Clécio Luís afirma que vai continuar governando com o Congresso do Povo
Clécio mostrou que a participação do munícipe será com a integração ao Planejamento Participativo, ao Congresso do Povo e à Reunião dos Conselhos, ferramentas que ele usou no seu primeiro mandato para administrar Macapá.
A população de Macapá, por meio de suas lideranças comunitárias e afins, continua tendo participação efetiva no governo da Prefeitura de Macapá. A afirmação foi expressada no início da noite desta terça-feira, 1 de novembro, pelo gestor reeleito, Clécio Luís (Rede), em entrevista no programa Café com Notícia (Rádio Diário FM 90,9).
Clécio mostrou que a participação do munícipe será com a integração ao Planejamento Participativo, ao Congresso do Povo e à Reunião dos Conselhos, ferramentas que ele usou no seu primeiro mandato para administrar Macapá.
O prefeito confessou que a aproximação com o povo foi uma experiência que tanto deu certo que tudo que ele fez teve em grande parte a contribuição das reivindicações e propostas da sociedade organizada macapaense.
Clécio informou que para a nova gestão haverá mudanças nos quadros administrativos da prefeitura, e que a saúde continuará sendo a principal prioridade de seu governo, ao lado da educação.
O prefeito reeleito reconheceu que em seu primeiro governo, a ser encerrado em 1 de janeiro de 2017, ele pecou em não ter se comunicado como deveria com a população em geral. “Esse setor, a comunicação, não foi utilizado por nós, mas agora estaremos informando mais à população o desempenho dos nossos trabalhos, principalmente nas redes sociais.
Sobre o Hospital Metropolitano, ponto bastante discutido durante a campanha eleitoral, informou que Caixa Econômica faz as avaliações finais sobre os custos da obra para autorizar a Prefeitura de Macapá a fazer a licitação para contratação da empresa.
Clécio ressaltou, contudo, que a prefeitura, sozinha, não poderá fazer funcionar o Hospital Metropolitano, porque a manutenção será muito alta, e que por isso pedirá ajuda do governo do estado. Se for preciso, acentuou, fará parceria com a iniciativa privada.
O prefeito observou que o resultado da eleição em Macapá foi uma mensagem do povo, dizendo que não aceita mais as velhas práticas políticas do amigo, amigão, toma lá da cá e das oligarquias familiares ou empresariais.
Outra mensagem das urnas, apontada por Clécio Luís, foi dizer ao governador Waldez Góes que a administração estadual tem que estar conectada com os municípios. Como exemplo, citou que 11 dos prefeitos do Amapá não alinham com o governo, porque não têm apoio do atual gestor.
Clécio disse ainda que as articulações políticas foram desfeitas com o resultado da eleição de domingo. “O palanque foi desmontado”, pontuou, ao ser perguntado sobre os reflexos que as eleições municipais poderão ter nas eleições gerais de 2018.
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