Hemoap fará distribuição de medicamento para combate à doença falciforme
O fornecimento dos medicamentos para tratamento da doença falciforme será feito pelo Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap).

A medida visa assegurar a distribuição e evitar a falta dos remédios para os pacientes. A decisão foi apresentada no Palácio do Setentrião, durante reunião entre o governo do Estado e a Associação de Pessoas com a Doença Falciforme no Estado do Amapá (APDFAP).
O secretário-adjunto de Estado das Cidades, José Carlos Marmitão, na ocasião representando o governador do Estado do Amapá, Waldez Góes, recebeu a comissão para dar encaminhamentos às demandas dos pacientes para melhorias no tratamento, entre elas a falta dos medicamentos Hydrea e Exjade, na apresentação de 125mg, já que de 250mg e 500mg constam na Farmácia de Medicamentos Excepcionais (Farmex) do Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL).
Ficou definido que o Hemoap fará a aquisição emergencial dos produtos, que estarão disponíveis em até 15 dias. Paralelo a isso, iniciará o processo de transferência de compra do medicamento para o Instituto, responsável pela assistência aos portadores da doença. O objetivo é ter mais controle da distribuição para os pacientes.
Atualmente a compra e distribuição são feitas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), pois o Instituto não tinha recursos suficientes para a compra dos medicamentos. Para transferir a responsabilidade, era necessário uma suplementação orçamentária, que foi autorizada pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) e encaminhado o decreto para assinatura do chefe do Executivo. “Com essa suplementação, teremos recursos para adquirir os medicamentos para atendimento por 12 meses”, afirmou o diretor-presidente do Hemoap, Sávio Guerreiro.
Guerreiro informou ainda que o Instituto adquiriu um aparelho para realizar a medição do fluxo sanguíneo nas artérias do cérebro, exame que avalia o risco de acidente vascular cerebral (AVC) nos pacientes com a doença. O aparelho ainda não está sendo utilizado, pois falta um profissional capacitado na área.
A previsão é que a capacitação do servidor que manuseará o equipamento seja realizada ainda este ano. “Providenciaremos a ida desse servidor para essa capacitação que só tem fora do Estado, para que esteja apto e os exames possam ser realizados aqui”, explicou José Carlos Marmitão.
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