Técnicos serão treinados para operar Base Cartográfica
Algoritmos dos mapas podem ser usados na Segurança Pública, para localizar, pistas de pouso clandestinas

Uma das principais ferramentas tecnológicas que vai auxiliar no desenvolvimento do Amapá, a Base Cartográfica, foi apresentada a gestores e técnicos do Governo do Estado, nesta quinta-feira, 24, no Simpósio Apropriação e Utilização da Informação para o Desenvolvimento do Estado.
O evento aconteceu no Museu Sacaca, e foi realizado pelas Secretarias de Estado do Planejamento (Seplan) e do Meio Ambiente (Sema), e tem como principal objetivo demonstrar o potencial de utilização das informações contidas nos dois mecanismos para as mais diversas áreas.
Os técnicos que trabalharam na construção da ferramenta palestraram sobre a base de dados. O tenente do Exército Brasileiro, Gilson Medeiros, apresentou os mapas e informações cartográficas produzidas durante os dois anos de trabalho de campo.
Já o secretário-adjunto de Planejamento, Otávio Fonseca, mostrou como a Base poderá ser utilizada no planejamento e gestão de áreas como infraestrutura, saúde, segurança, ordenamento territorial e monitoramento ambiental.
Um dos exemplos mostrados por Fonseca foi o uso da plataforma para planejar a execução do projeto Luz para Todos. Segundo ele, com as informações sobre o relevo das comunidades contidas na Base Cartográfica será possível calcular, entre outros parâmetros, a distância necessária entre postes e, por consequência, a quantidade a ser usada. Desta forma, o orçamento do projeto será mais preciso, o que evitará desperdício na aplicação dos recursos.
Outra palestra mostrou como os algoritmos dos mapas da Base Cartográfica podem ser usados na Segurança Pública. O software implementado é capaz de detectar e mostrar nos mapas, por exemplo, pistas de pouso clandestinas – muito usadas pelo crime organizado.
O secretário de Estado do Planejamento, Antônio Teles, lembrou que o Amapá investiu aproximadamente R$ 23 milhões nos dois projetos. Por isso, é necessário que gestores e técnicos se apropriem do conhecimento para implementar nas políticas públicas e investimentos futuros. “O Amapá agora tem muita informação. O desafio é qualificar os nossos técnicos para fazerem uso destas informações”, afirmou Teles.
Deixe seu comentário
Publicidade
