Política

Secretário prevê muitas dificuldades em 2017

Titular das relações institucionais da Prefeitura Municipal de Macapá, Evandro Milhomen, acha que, apesar de tudo, os problemas serão superados.


Em entrevista na manhã desta sexta-feira, 30, ao programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), o secretário de relações institucionais da Prefeitura Municipal de Macapá, Evandro Milhomen, revelou que, apesar da grande maioria que possui na Câmara de Vereadores, o prefeito Clécio Luís optou por se manter neutro na eleição da Mesa daquela Casa de Leis. Ele previu, ainda, muitas dificuldades na gestão da prefeitura em 2017, mas afirmou que Clécio tem “capacidade de gestão” e, como ocorreu em 2016, os problemas serão superados.
“Conseguimos aprovar a Lei Orçamentária Anual sem qualquer alteração por parte dos vereadores; mas levando em considerando que o país e o estado vivem uma situação muito crítica, ajustamos o orçamento de 2017 com relação ao ano anterior; temos o equilíbrio necessário para entender que a crise continua, porque estamos com dificuldade de arrecadação, mas o trabalho competente tem mostrado muitos avanços, tanto que, apesar das dificuldades, o prefeito Clécio faz um esforço muito grande pra não fatiar salário; fizemos corte de locação de carros e substituímos empresas de segurança por guardas municipais; o município de Macapá começa o ano ajustado no orçamento, e isso não significa uma vitória simples de alguém que está no Poder, mas sobretudo na capacidade de resolver problemas; a gente vai a partir de janeiro trabalhar na execução do planejamento do novo mandato com esperança de quem gosta e vive na cidade”, pontuou.
Ex-deputado federal por três mandatos, Milhomen garantiu que, apesar da preferência do prefeito por Jean do Nae, qualquer vereador que assumir a presidência da Câmara terá uma boa relação com a prefeitura: “Temos uma base parlamentar muito forte, com dez vereadores eleitos no grupo do prefeito, e o Jean do Nae é o candidato natural desse grupo; mesmo com essa maioria, entretanto, temos tido equilíbrio de não interferir diretamente na disputa porque é responsabilidade do Legislativo; obviamente Jean do Nae seria o ideal, porque faz parte desse grupo; mas, vamos discutir política pública com qualquer um que se eleger presidente, com quem quer que seja”.


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