Política

Cristina pede quebra de veto do concurso público da Saúde e melhores condições de atendimento a pacientes de Oiapoque

A deputada estadual Cristina Almeida (PSB) cedeu seu espaço regimental da tribuna para a representante dos concursados da Saúde, Deusa Chaves


O estado do Amapá passa por uma situação de caos e fragilidade em sua administração, em especial na Saúde Pública. Mediante isso, na sessão deliberativa de quinta-feira (9) da Assembleia Legislativa do Amapá, após breve pronunciamento, a deputada estadual Cristina Almeida (PSB) cedeu seu espaço regimental da tribuna para a representante dos concursados da Saúde, Deusa Chaves, que pediu aos deputados estaduais para quebrarem o veto do governador Waldez Góes em relação a chamada do concurso público de 2012.

“Várias vezes nosso mandato cobrou medidas emergenciais para atender as demandas da sociedade. O que me traz aqui hoje, neste Plenário, é reivindicar o apoio dos parlamentares para que entre na pauta, de forma mais urgente, a ampliação do tempo para a chamada dos concursados de 2012 e a derrubada do veto do Governador, uma vez que estamos com anúncio de inauguração de algumas obras importantes para melhorar o atendimento na Saúde, como a inauguração da maternidade Zona Norte, Centro de Nefrologia de Santana, Upa da Zona Sul, e sabemos da carência de profissionais para esses atendimentos”, ressaltou Cristina.

Recentemente, o Governo do Amapá informou do interesse em terceirizar tais atividades, o que nos deixa a seguinte indagação: Para que terceirizar? Qual o benefício para na terceirização de atividades tão importantes para a sociedade? Quem poderia exercer melhor tais funções, que não aqueles legitimamente constituídos pelo Concurso público já realizado?

Além do mais, a realização de um concurso público gera expectativa de direito e desrespeitar esta expectativa é fragilizar da confiança e credibilidade do Estado do Amapá enquanto cumpridor de seus editais e concursos.

Deusa solicitou ao Governador para não terceirizar os serviços, mas chamá-los. “Com certeza terá menos gastos no Estado, já que estamos em crise, do que contratar uma firma terceirizada”, destaca.

Município de Oiapoque
Em outro momento, Cristina ressaltou ainda o risco de surto de dengue no município de Oiapoque, inclusive da hemorrágica, e das péssimas condições de atendimento no hospital deste município.

“O lixo hospitalar fica há poucos metros do paciente; o laboratório e o aparelho de ultrassom não funcionam; os banheiros estão inadequados para uso, dos médicos e pacientes. Isso é um absurdo!”

Senhor Governador, a Democracia pede respostas. A sociedade precisa de esclarecimentos das decisões de sua Gestão nas mais importantes esferas da administração pública.


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