Política

Fátima Pelaes debate sobre violência contra a mulher na Harvard e no MIT

Segundo a secretária, a violência no Brasil acontece de maneira diversificada. Ela destacou que em média, no país,13 mulheres são assassinadas por dia, 503 sofrem violência por hora e a cada 11 minutos uma mulher é estuprada.


A chefe da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes, deu palestra sobre violência contra a mulher, no último fim de semana, na 3ª edição do Brazilian Conference at Harvard&MIT, na Harvard University e no Massachussetts  Institute of Technology (MIT), em Boston. A palestra, para uma plateia diversificada de alunos e autoridades, fez parte do painel ‘Violência Urbana: Causas e Potenciais Soluções”.

Segundo a secretária, a violência no Brasil acontece de maneira diversificada. Ela destacou que em média, no país,13 mulheres são assassinadas por dia, 503 sofrem violência por hora e a cada 11 minutos uma mulher é estuprada.

“São estatísticas tristes que chocam. É precisam chocar para criar um movimento forte da sociedade para combater essa grave violência”, disse Pelaes, que citou ações desenvolvidas no Brasil, como a Casa da Mulher Brasileira, que já funciona em Brasília, Curitiba e Campo Grande.

A chefe da SPM discorreu também sobre o incentivo à implantação da Patrulha Maria da Penha, o Ligue 180 e as Diretrizes do Feminicídio como ações importantes para o enfrentamento à violência. Segundo ela, é preciso atacar a raiz do problema. “Toda violência nasce da cultura que o homem é superior à mulher. É necessária uma grande mobilização para mudar”

Parcerias
Fátima Pelaes apresentou também o Programa Rede Brasil Mulher, que reúne parceiros nas esferas federal, estadual e municipal, sociedade civil, movimento de mulheres, empresas e organizações. A parceria deverá trabalhar nos eixos da educação, saúde, espaços de poder e decisão, autonomia econômica e violência contra a mulher. Participaram ainda do painel José Beltrame (ex secretário de segurança do Rio de Janeiro), Douglas Belchio (fundador do Movimento Uneafro), Luciana Boiteeux (professora da UFRJ) o o ator Wagner Moura.


Deixe seu comentário


Publicidade