Cidades

Governo e pesquisadores discutem acesso a investimentos

Pesquisadores ligados a instituições com sede local esclareceram suas dúvidas sobre o Programa Primeiros Projetos


Uma mesa temática tratou de assuntos pertinentes ao incentivo à pesquisa e desenvolvimento da economia do Amapá.

Nela, o governo do Estado instruiu pesquisadores de instituições públicas de pesquisa, tecnologia e inovação, com sede local, interessados em submeter propostas via chamada pública, lançada no dia 12 de abril pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amapá (Fapeap), do Programa Primeiros Projetos (PPP), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

As orientações foram dadas na manhã desta quarta-feira, 3, no auditório da Escola de Administração Pública do Amapá (EAP). Foram abordados, durante a mesa, eixos considerados arranjos estruturais de políticas públicas no Amapá: produção de alimentos (agricultura, pecuária e pesca), produção florestal, produção mineral, energia, petróleo e gás.

A presidente da Fapeap, Mary Guedes, frisou que um dos pré-requisitos para submissão de propostas é que o pesquisador tenha título de doutor há, no máximo, cinco anos e, ainda, seja vinculado a instituições como Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá (Lacen), Universidade Estadual do Amapá (Ueap), Instituto Federal do Amapá (Ifap), Universidade Federal do Amapá (Unifap) e outras, que abrangem pesquisa e ensino. Além de dar suporte e fortalecer a capacidade de pesquisa local, a iniciativa também visa fixar novos doutores e ajudar na formação de novos grupos de pesquisa no Estado.

“Posterior a esta fase de submissão, as propostas serão analisadas e 14 serão selecionadas. Podemos fomentar, por proposta, R$ 50 mil, totalizando aporte de R$ 734 mil”, explicou a gestora, que informou ainda que, deste montante, R$ 550 mil é investimento fruto de parceria com o CNPq e R$ 184 mil de contrapartida do Governo do Amapá.

Lailson Lemos, docente do polo Mazagão da Unifap na área de educação no campo, pretende inscrever seu projeto acerca de pragas que afetam a produção agrícola local – em sua maioria frutícola – para comercialização in natura ou em polpa. Segundo ele, o evento o oportunizou a buscar encaminhamentos e esclarecer dúvidas. “O projeto visa realizar um levantamento de espécies de moscas tidas como pragas das frutas, para poder chegar a possíveis controles, tratamentos, garantindo que o produtor não tenha grandes perdas na produção e, consequentemente, na economia”, salientou.


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