Cidades

Obras ampliarão em 26 milhões de litros a capacidade de armazenamento de água na capital

Em visita técnica, o governador do Amapá e representantes da Justiça Federal e Caixa acompanharam o progresso das obras da Caesa na zona sul e norte de Macapá


Investir na melhoria e ampliação do sistema de abastecimento de água como garantia de saúde pública foi o ponto principal do discurso apresentado pelo governador Waldez Góes nesta quarta-feira, 10, durante a visita técnica nas obras na Estação de Tratamento de Água de Macapá (ETAM) na zona sul e no Centro de Reservação Felicidade, na zona norte da capital.

O gestor destacou o papel estratégico deste empreendimento na melhoria do serviço na capital e frisou o esforço do Governo do Amapá nas tratativas com a Justiça Federal e Caixa Econômica para restabelecer o convênio e não perder os recursos por conta da paralização dos trabalhos em 2014, por desistência da empresa responsável.

“Água é vida e saúde. Desde quando assumimos a gestão buscamos o apoio destes órgãos para que pudéssemos retomar os serviços aqui o mais rápido possível. Essas obras não garantirão apenas a ampliação da rede de abastecimento na capital, mas também uma melhoria na qualidade de vida da população macapaense”, frisou.

A visita iniciou na ETAM, onde o trabalho se concentra no módulo de tratamento nº 3, composto pelos floculadores e filtros decantadores, que integram o processo de tratamento da água captada. A construção da estrutura física está 80% finalizada.

Neste local também será construído um reservatório semi-enterrado com capacidade de armazenar 10 mil metros cúbicos de água potável, acoplados à Estação Elevatória de Água Tratada (EEAT).

Em seguida, a comitiva seguiu para a obra da zona norte. Neste local, ocorre a construção da estrutura de ampliação do atual reservatório.  Com o empreendimento finalizado, a capacidade de armazenamento de água potável subirá de 500 metros cúbicos para 10 mil metros cúbicos.

Somadas, a construção e ampliação de reservatórios eleva em 26 milhões de litros a capacidade de abastecimento de água potável em Macapá.

O diretor presidente da Caesa, Valdinei Amanajás, informou que embora as obras estejam na primeira etapa de construção, os serviços estão seguindo o cronograma planejado pela diretoria técnica da companhia.

“Começamos a intensificar os trabalhos em janeiro e mesmo no período de chuvas conseguimos avançar significativamente. Toda a estrutura que já foi construída está sendo fiscalizada pela nossa equipe e está dentro dos padrões de engenharia e do sistema de tratamento”, frisou.

O juiz federal João Bosco disse estar satisfeito com o ritmo dos trabalhos nos dois locais e reconheceu o esforço do governo do Estado em fomentar as políticas de saneamento básico.

“Uma ampliação do sistema de abastecimento leva água para aquelas pessoas de bairros que vivem em situações precárias. A Justiça Federal e o Ministério Público Federal deram todo o apoio ao governador para restabelecer o convênio com a Caixa e obter esse recurso para as obras, pois assim como ele, também temos o pensamento de que investir no saneamento é melhorar a saúde das pessoas”, declarou.

As obras
Com a conclusão da ampliação da ETA da zona sul e no reservatório da zona norte, a capacidade de armazenamento de líquido tratado será quatro vezes maior, passando de 6 milhões de litros para 26 milhões de litros de água potável.

As obras permitirão melhorias na vazão da água para 26 bairros das zonas sul, central e norte de Macapá. “A pressão e a quantidade irão aumentar significativamente nos pontos em que ocorre baixa pressão, como a zona norte da cidade”, reforçou o diretor-presidente Valdinei Amanajás.

Os recursos do empreendimento foram captados através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1), por meio da Caixa Econômica Federal (CEF). Eles totalizam R$ 19,153 milhões, sendo que R$ 6 milhões são de contrapartida do governo do Estado.  A previsão de finalização das obras dos reservatórios é para o primeiro semestre do ano de 2018.


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