Política

Expira prazo para Ibama se manifestar sobre exploração de petróleo

MPF-AP quer suspensão das atividades para tirar ameaça sobre recife de corais existente na foz do rio Amazonas.


Foi expirado nesse sábado, 13, o prazo para o Ibama se manifestar sobre a Recomendação do Ministério Público Federal no Amapá (MPF-AP) para a suspensão da exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, até que sejam avaliados os impactos da atividade na barreira de corais existente na região.

Pelo menos até ontem à noite, o Ibama não tinha dado nenhuma nota à imprensa, sobre o assunto. A Recomendação do MP-AP, além da suspensão das atividades petrolíferas, quer que seja reaberto e revisto o processo de licenciamento ambiental que autorizou a perfuração marítima no local.

O Ministério Público entende que a atividade representa perigo ao ecossistema marinho brasileiro e dos países vizinhos.

Para o MPF-AP, a licença concedida à empresa Total E & P do Brasil, responsável pelo trabalho de extração de petróleo no local, não levou em consideração o importante ecossistema existente no recife de corais da foz do rio Amazonas. Assim, a exploração em área próxima aos corais, sem o estudo de impacto ambiental adequado, pode trazer prejuízos irreparáveis a esse bioma único e pouco conhecido.

Segundo a assessoria de comunicação do MP, o principal de medida é prevenir possíveis acidentes e danos ao meio ambiente, além de evitar um possível conflito internacional.


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