Feira do Peixe Vivo chega ao distrito de Fazendinha com preço popular
De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Lucas Abrahão, esta foi a 19ª edição da Feira do Peixe Vivo.
Tenho problema no coração e meu médico indicou comer verdura e bastante peixe. Ouvi, pelo rádio, que ia ter feira aqui [distrito de Fazendinha] e vim aproveitar. Conheço os produtos dos agricultores, são de boa qualidade”, destacou a aposentada Maria Iolanda dos Santos. Além dela, muitos outros foram conferir na sexta-feira, 2, a novidade da Prefeitura de Macapá na Feira do Peixe Vivo, comercializando no mesmo espaço produtos agrícolas.
Foram disponibilizadas para a comercialização hortaliças, verduras e frutas dos agricultores da Associação de Aquicultores Familiares do Polo Hortigranjeiro da Fazendinha, que trabalham com adubo orgânico, livres de agrotóxicos. O peixe veio da comunidade do Coração.
Para a agricultora Marlene de Jesus, 50 anos, que desde pequena ajudava os pais no campo, a feira é uma ótima oportunidade de vender seu produto direto ao consumidor, que compra um alimento de qualidade por um preço mais acessível e também garante ao agricultor uma venda mais lucrativa. “Trouxe maracujá, limão, cheiro-verde, macaxeira, coco verde, alface, couve, quiabo, chicória, tudo plantado com adubo orgânico, sem agrotóxico, e cultivados com muita dedicação”.
De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Lucas Abrahão, esta foi a 19ª edição da Feira do Peixe Vivo. Cerca de meia tonelada de pescado foi vendida na sexta-feira, e esperava-se -se que no sábado, 3, na 20ª edição, no Brasil Novo, fosse comercializada mais meia tonelada de tambaqui, ao custo de R$ 10,00, o quilo. A produção agrícola será dos agricultores da comunidade do Curralinho. “O público gostou da ideia, e os agricultores e piscicultores estão apostando em nosso trabalho. Teremos pelo menos duas feiras em cada mês deste ano”.
Maria José Martins mora em Santana e foi à feira comprar couve e terra adubada para fazer sua horta em casa. Ela disse que gostou da ideia de unir a Feira do Peixe Vivo com a de hortaliças, e ficou curiosa de conhecer mais o trabalho dos agricultores dos produtos orgânicos. “Em Santana, um padre da Casa da Hospitalidade planta com esse tipo de adubo. Que bom que os agricultores de Macapá já desenvolvem essa técnica, muito mais saudável para nós, consumidores”.
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