Randolfe Rodrigues, pela primeira vez, admite possibilidade de concorrer ao governo do Amapá
A revelação do senador foi feita na manhã deste sábado, 1 de julho, no programa Togas&Becas (Rádio Diário FM 90,9), quando foi provocado pelo apresentador Helder Carneiro a falar sobre a sucessão estadual do próximo ano.

Pela primeira vez, desde que foi eleito e assumiu o mandato de senador da república, em 2010, Randolfe Rodrigues (Rede) admite que há possibilidade de em 2018 vir a ser candidato ao governo do estado do Amapá.
A revelação do senador foi feita na manhã deste sábado, 1 de julho, no programa Togas&Becas (Rádio Diário FM 90,9), quando foi provocado pelo apresentador Helder Carneiro a falar sobre a sucessão estadual do próximo ano.
Randolfe vem sendo sequencialmente citado pelo senador João Capiberibe (PSB) e pelo filho dele, o ex governador Camilo Capiberibe, do mesmo partido, como o nome capaz de unir as esquerdas amapaenses para destronar o governador Waldez Góes (PDT), que deverá tentará a reeleição, em 2018, e emplacar 16 anos como mandatário amapaense.
No programa de rádio, Randolfe se disse satisfeito com a boa referência ao seu nome, manifestada por João e Camilo Capiberibe, e disse que não está descartada a sua candidatura ao Palácio do Setentrião, embora tenha admitido que a sua preferência pessoal é continuar como senador da república.
“Ao longo da minha vida tenho aprendido que o agente político não tem que deixar a sua preferência, a sua prioridade pessoal prevalecer no contexto político”, ilustrou o parlamentar, para justificar a surpreendente declaração.
Randolfe mostrou que a única força política, no momento, no estado do Amapá, para acabar com a bipolaridade do poder entre Waldez Góes e João Capiberibe, é o grupo a que ele pertence, tendo como líderes ele próprio, o senador Davi Alcolumbre (DEM) e o prefeito de Macapá Clécio Luís (Rede).
Randolfe fez referência ao fato de Clécio ter sido eleito e reeleito prefeito da capital. Para ele, isso é uma demonstração de que o seu grupo político poderá vir a governar o estado, iniciando uma nova forma de administrar o Amapá.
O senador Davi Alcolumbre seria um ‘estranho no ninho’ no grupo do senador Randolfe Rodrigues. Para os capiberibes, o parlamentar do DEM não seria empecilho numa composição, mas forças políticas como a do Psol, liderado pelo deputado Paulo Lemos, rejeita uma composição com o democrata, bem como o novo presidente estadual do PT, ex prefeito de Santana, Antônio Nogueira.
Na entrevista radiofônica, Randolfe reconheceu que em termos de política nacional está muito mais próximo de João Capiberibe do que de Davi, mas que em nível local a proximidade maior é com Davi Alcolumbre. “Até agora tenho conseguido equilibrar essas duas agendas, mas não sei até quando vou conseguir”, reconheceu o senador.
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