Política

Dorinaldo Malafaia é nomeado para a Superintendência de Vigilância em Saúde

Ele foi presidente do Sindsaúde, candidato a vereador e secretário adjunto de Saúde da prefeitura de Macapá no primeiro mandato do prefeito Clécio Luís (Rede).


O enfermeiro Dorinaldo Malafaia toma posse na próxima semana como primeiro superintendente da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), formada a partir da fusão da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) e do Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá (Lacen).

Dorinaldo Malafaia, que teria sido indicado para o cargo pela deputada federal Marcivânia Flexa (PCdoB-AP), foi nomeado no dia 21 deste mês pelo governador Waldez Góes (PDT) como coordenador da SVS e tem a missão de estruturar o novo órgão, com a implantação de um modelo de gestão que garanta uma melhor prestação do serviço público no que se refere à prevenção, controle e redução dos riscos à saúde.

De acordo com o governo do Amapá, a união dos dois órgãos dá maior resolutividade às atividades desenvolvidas pela CVS, uma vez que os recursos serão melhor aproveitados, inclusive pelo Lacen, que é o componente laboratório das vigilâncias sanitária, ambiental, epidemiológica e da saúde do trabalhador. Na prática a SVS, mesmo vinculada à Sesa, tem autonomia orçamentária financeira e administrativa, o que garante agilidade na captação de recursos federais e na execução das atividades de vigilância.

A nova estrutura é composta por três elementos de execução – vigilância em saúde, laboratorial e administrativa – que agregam núcleos responsáveis pelo planejamento e atividades de fiscalização, além de ações educacionais e análise de doenças transmissíveis, endemias, imunobiológicos, inspeção de produtos e serviços de regulação sanitária, controle de risco ambiental, zoonoses, entre outras.

O superintendente da SVS reforçou a importância do novo modelo que moderniza a gestão na área de vigilância em saúde. “A criação da SVS é uma necessidade antiga do setor e um processo inovador na gestão em saúde. Nos dá autonomia financeira e administrativa para a captação de recursos federais e para investimentos tecnológicos no setor de vigilância, para a gestão junto aos municípios e na realização de mais campanhas de combate a endemias”, explicou Malafaia.

O superintendente estará a frente no acompanhamento de todo o processo de fusão dos dois órgãos, que tem até 180 dias para ser consolidado e que prevê a transferência dos bens patrimoniais, de móveis e imóveis, bem como as dotações orçamentárias consignadas no orçamento do Lacen para a SVS. Além disso, irá gerir, juntamente com o corpo técnico, as funções atribuídas à superintendência, como promoção de ações de vigilância epidemiológica, sanitária, ambiental, saúde do trabalhador, controle de endemias e vigilância laboratorial.

 


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