Cidades

Comunidade pede medidas de segurança para Tracajatuba

Moradores dizem que violência vem aumentando, principalmente, por conta do tráfico de drogas


O líder comunitário Humberto Silva, da comunidade de Tracajatuba I, localizada em Pacuí, distrito de Macapá, reclamou nesta sexta-feira (04) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) do que chamou de “crescimento desenfreado da violência”, com a proliferação de furtos e roubos, além do consumo e tráfico de drogas.

Segundo ele, não há policiamento no lugar e, apesar dos apelos feitos ao secretário Ericláudio Alencar (Sejusp) que esteve na comunidade recentemente, nenhuma providência foi tomada no sentido de reativar o posto da Polícia Militar, o que deixa os moradores completamente à mercê da ação dos bandidos.

“Nós fizemos um apelo durante reunião com o secretário Ericláudio no dia 30 de abril deste ano, mas lamentavelmente ele ainda não cumpriu o que prometeu no sentido de dotar a comunidade de policiamento; aqui a violência é muito grande, inclusive esses dias aconteceu um homicídio, vários moradores já foram assaltados, inclusive eu flagrei recentemente um ladrão dentro da minha casa, fui atrás dele, mas não consegui pegar; inclusive o secretário prometeu que o posto da PM ia voltar e até agora nada! Precisamos de uma resposta porque até o consumo e tráfico de drogas está correndo solto por aqui”, cobrou.

Acionado por telefone, Ericláudio Alencar admitiu que o problema existe e prometeu pelo menos minimizar os problemas em breve, mas afirmou que a solução definitiva só poderá ocorrer após a contratação dos aprovados no concurso da PM: “No que diz respeito à reativação da Base da PM eu falei para o ‘seu’ Humberto e à toda a comunidade que só vai ser possível quando finalizar o concurso; isso vai acontecer até o final do ano, com a contratação de novos policiais militares, inclusive já falei com o coronel Rodolfo (comandante geral da PM) e também com o secretário da Seinf (secretaria de estado de Infraestrutura) para reformar a Base da PM; infelizmente a violência, a droga chegou em todos os municípios; mas vou voltar lá; peço ao ‘seu’ Humberto que me procure na Sejusp pois tenho disposição recebê-lo, e o que for possível para atenuar a situação nós vamos fazer, mas infelizmente colocar policial lá só mesmo depois do concurso, porque a PM atualmente só trabalha com 45% da sua força”.


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