Cidades

Sífilis em gestantes no Amapá é maior na faixa de 20 a 34 anos

Com a idade de 10 a 19 anos foram 20 casos registrados, e cinco casos na faixa etária de 35 a 49 anos.


A sífilis congênita, transmitida da mãe para o bebê, é uma doença de fácil prevenção, e o acesso precoce é essencial ao tratamento, não só para o recém-nascido, mas também para a gestante. Entre as notificações de casos de gestantes com sífilis registrados pelo Governo do Estado, um grupo específico tem se destacado, as que possuem idade entre 20 a 34 anos, que de janeiro a junho deste ano lideram o número de infectadas, com 32 casos.

Os casos são resultado de relações sexuais desprotegidas com pessoas infectadas, transfusão de sangue ou compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas. Em 2016 foram registradas 170 mulheres grávidas contaminadas com a doença. Destes, 92 dos casos são de gestantes na idade de 20 a 34 anos, 25 casos entre mães de 35 a 49 anos e 53 casos na faixa dos 10 a 19 anos.

Conforme a infectologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Helena Progenio, o tratamento para as gestantes é simples, feito com penicilina, e é importante para evitar complicações na mulher e para evitar que o bebê seja contaminado com a doença e tenha sífilis congênita.

“Não há tratamento diferenciado para as gestantes, sendo que o medicamento é indicado para qualquer paciente infectado com a sífilis, que é a de penicilina benzatina, medicamento conhecido pelo nome comercial de Benzetacil. Esse é o único medicamento capaz de impedir a transmissão vertical, ou seja, da mãe para o filho”, explica a médica.


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