Política

Com o apoio do GEA, Ofirney Sadala promete acabar com buraqueiras em Santana

Prefeito critica setores da oposição, trava duro embate com Antônio Nogueira no rádio, se defende de ataques e garante que reduziu 50% dos cargos comissionados e contratos administrativos


Em entrevista exclusiva concedida na manhã desta quarta-feira (09) ao programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) o prefeito de Santana Ofirney Salada (PSDC) afirmou que a sua prioridade é “acabar com a buraqueira” nas ruas de Santana” e que para isso está contando com o apoio do governador Valdez Góes (PDT) que está pavimentando 30 quilômetros de vias na sede do município. Ele rebateu críticas do ex-prefeito Antônio Nogueira (PT) e disse que reduziu 50% dos cargos comissionados e contratos administrativos.

“Em nenhuma cidade do estado buracos incomodam tanto como em Santana, a maioria fruto das obras que estão sendo feitas no município, que envolvem o sistema de esgotamento de água e acabam trazendo mais transtornos. A população reclama porque, é claro, quer resultados imediatos, mas há obras que para serem executadas tem que cavar as ruas; mas essas intervenções estão chegando ao fim e graças à parceria com o governo do estado, com o governador Waldez Góes os serviços de pavimentação já estão sendo feitos”.

Questionado sobre as duras críticas que têm recebido do ex-prefeito Nogueira, principalmente nas áreas de educação e de pessoal, dando conta que dos 3.200 servidores da prefeitura 1.200 são cargos comissionados e contratos administrativos, Sadala contra-atacou: “Na verdade quem conhece a ideologia petista santanense conhece bem o Nogueira; ele queria espaço na prefeitura, mas o espaço não saiu e ele começou a colocar o ‘exército vermelho’ para atacar a gestão”.

Perguntado sobre o espaço supostamente pretendido, o prefeito disparou: “Ele queria 70 cargos, isto é, o equivalente a um terço da educação do município”. Em seguida o prefeito criticou a decisão de Antônio Nogueira de se lançar pré-candidato a deputado estadual: “Ele vem se lançando a deputado estadual, o que não entendo, porque ele tem condenação em 2º grau (Tjap) a pena de 8 anos, e ele nem começou a cumprir essa pena”.

Sobre as dificuldades que ele tem enfrentado nesses oito anos de gestão, Ofirney Sadala se queixou do endividamento do município: “Mais do que ninguém o Nogueira conhece a realidade de Santana, que possui dívidas altas, inclusive recentemente fiz o parcelamento de dívidas de precatórios em R$ 650 mil mensais, paguei o 13º salário e a folha de dezembro, apesar de toda essa crise financeira com a redução de repasses, tanto que vamos fechar o ano com o orçamento de R$ 110 milhões quando a previsão era de R$ 180 milhões”.

 

Bate boca

Por telefone o ex-prefeito Antônio Nogueira rebateu as críticas de Sadala: “Essas acusações levianas do prefeito não procedem; é claro que tenho condições de disputar eleição, e agora ele vem entrar na minha vida pessoal para encobrir ‘maracutaias’ da prefeitura, um monte de ilegalidade, mas tudo bem, é pratica dele, eu faço política e ele ataques pessoas, a prefeitura tem 2 mil cargos comissionados e contratos administrativos e apenas 1.200 concursados”, ao que o prefeito retrucou: “Como falei antes, em julho tinha isso sim, mas agora enxugamos a folha, é só acessar o portal da transparência para comprovar que houve queda de 50%”.

Antônio Nogueira continuou: “É absurdo o Ministério Público e os vereadores têm que atuar nisso; eu tive 800 contratos”, e foi interrompido por Sadala: “Você não fala do débito que fez até o ano de 2021 para pagar móveis”, ao que Nogueira respondeu que os móveis foram comprados para dar suporte à arrecadação do município”, sendo contestado: “O Nogueira diz que usou recursos para comprar móveis e informatizar a prefeitura, mas quando eu entrei não tinha um computador…”Nogueira rebateu: “Ora, isso tem que perguntar pro Robson (Rocha), pois ele que era o prefeito quando você assumiu”.


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