Cidades

População reclama de omissão do Ciodes no atendimento de ocorrências

Coordenador do Centro Integrado de Operações de Defesa Social diz que falhas são decorrentes da defasagem de equipamentos e instabilidade da internet em Macapá


São muitas as reclamações da população pela omissão no atendimento de ocorrências através dos telefones 190 e 193, sob a responsabilidade do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes), que é vinculado à secretaria de estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Desde a última terça dezenas de ouvintes telefonam para o programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) denunciando omissão nos atendimentos. A produção do programa fez várias ligações aos dois telefones de emergência, mas em todas ninguém atendeu.
Convidado a ir ao programa nesta quinta-feira (10) para explicar o que está acontecendo, o coordenador do Ciodes, delegado Paulo César Cavalcante Martins explicou que essas falhas são decorrentes da defasagem de equipamentos e instabilidade da internet em Macapá.
“Realmente a gente está tendo algumas dificuldades no Ciodes, porque há 11 anos estamos com os mesmos equipamentos; há dois anos tivemos uma mudança no sistema por questão econômica, na época a empresa queria R$ 2 milhões para renovar o Software e optamos por um sistema desenvolvido pelo Prodap, que está funcionando bem, gerando economia para o estado, mas encontramos dificuldades técnicas que não são oriundas do Ciodes, mas sim por problemas de telefonia, como de fato ocorreu na última terça-feira, quando ficamos com os telefones 190 e 193 inoperantes de madrugada, mas entramos imediatamente em contato com a Operadora Embratel, e o problema foi solucionado; isso não é constante, ocorre de vez em quando, e acontece em casa, em todos os lugares, a estação de rádio sai do ar, mas são resolvidos”, relatou.
Em resposta a pergunta feita por um ouvinte que se identificou como Osmar, o coordenador do Ciodes revelou que a maioria das ocorrências diz respeito a poluição sonora: “Essa sua reclamação é pertinente, porque hoje o número um nas estatísticas é a poluição sonora, que já se tornou uma epidemia na cidade; alguns anos atrás fizemos trabalho, na época que o delegado geral era o doutor Ericláudio para para coibir violação da lei municipal; é de fato um problema muito grande; a Polícia Ambiental infelizmente não tem número suficiente de viaturas e pessoal para atender a demanda que é muito grande, mas todos os esforços são feitos para que as ocorrência sejam atendidas”.

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