Escola Bosque, no Arquipélago começa a ser atingida pela erosão
Bairro localizado no entorno e duas quadras de esportes já foram parcialmente destruídos. Situação preocupa a comunidade escolar, que pede providências urgentes para resolver a situação

A Escola Bosque, considerada modelo em todo o estado, localizada na Vila Progresso, uma das mais populosas Ilhas do Arquipélago do Bailique, em Macapá (AP) está sendo destruída pelo avanço das águas do mar por causa do fenômeno ‘terras caídas’, que tem sido responsável pelo desmoronamento de prédios públicos, residências, passarelas e postes da rede de distribuição de energia elétrica. Preocupados, professores da escola e moradores pedem uma atuação mais firme do governo do estado para resolver o problema.
Várias pessoas foram ouvidas por telefone, ao vivo, na manhã desta segunda-feira (14) pela bancada do programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), entre as quais o professor Edwilson, que relatou o quadro atual e que, segundo ele, tende a agravar: “Estamos muito preocupados com a erosão, o fenômeno ‘terras caídas’ tem trazido muitos problemas, problemas seríssimos que vêm afetando profundamente as comunidades, muitas já foram parcialmente destruídas, escolas já foram destruídas, e agora o problema vem afetando diretamente a Escola Bosque; inclusive as duas áreas que temos para a prática de educação física e atividades esportivas estão praticamente destruídas; a erosão está chegando muito perto do módulo administrativo da escola, parte da passarela já caiu; o problema vem se agravando de forma muito rápida, inclusive o bairro do entorno da escola já não existe mais”.
Também ouvido pela equipe do programa, o diretor da escola, professor Paulino, pediu mais atenção das autoridades: “A partir do momento que tivemos esse problema a escola não fazia parte da programação de avaliação e monitoramento da Seed (secretaria de estado da Educação), mas em maio recebemos a equipe de monitoramento e comunicamos o que estava acontecendo, isto é, que havia iniciado uma queda intensa de terra na área da escola, que a partir daí passou a fazer parte desse monitoramento; eu já pedi até uma intervenção para avaliar a situação mais profundamente, e enquanto isso não acontece estamos adotando medidas administrativas, inclusive acionamos o Corpo de Bombeiros (CBM) que mandou uma equipe para fazer a avaliação, cujo relatório já está sendo encaminhado à Seed; a proposta da secretaria seria a desativação dos módulos que estão em situação de risco e a construção de outros módulos, além da reforma dos que não estão em risco, mas eles precisam vir aqui para fazer nova avaliação, e isso tem que ser feito logo antes que a situação se agrave ainda mais”.
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