Cidades
Caesa faz balanço negativo da primeira semana de combate à inadimplência
Apesar do resultado, Magaly Xavier diz que as negociações prosseguem no Fórum da Avenida FAB e na sede da companhia. A diretora comercial anuncia também a intensificação dos cortes no fornecimento em Macapá

A diretora comercial da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), Magaly Xavier, anunciou na manhã desta segunda-feira (04) no programaLuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) que nos próximos dias serão intensificados os cortes no fornecimento de água em Macapá. Ela também revelou que a primeira semana de conciliação feita pela companhia em parceria com o Tribunal de Justiça (Tjap) teve resultado abaixo da expectativa, mas disse que as negociações prosseguem no Fórum da Avenida FAB e na sede da companhia.
“Ainda não atingimos os nossos objetivos, porque infelizmente foi muito abaixo da nossa expectativa; parece que as pessoas que gastam, que têm maior poder de pagamento respeita menos, inclusive desrespeita a própria justiça, tanto que muita gente não compareceu, parecendo até que está esperando a judicalização, um pensamento retrógrado que não leva a nada”.
Magaly também destacou os aspectos positivos da primeira semana de trabalhos e anunciou que a negociação de débitos em parceria com o Tjap será permanente: “Fizemos uma rodada muito boa, bastante produtiva, nós fixamos um padrão de qualidade de atendimento, um padrão de negociação, com a participação do Judiciário. Essa parceria vai prosseguir de forma permanente, da mesma forma que PROCON tem; todas as tardes serão feitos em média de quatro a oito atendimentos no Fórum de Macapá; após essa experiência também taremos um núcleo dentro da Caesa, com pessoal treinado pelo próprio Tjap para atuar; independentemente disso, porém, quem quiser negociar seus débitos diretamente com a Caesa pode nos procurar.Perguntada se há previsão de cortes no fornecimento de água, a diretora respondeu que sim: “Estamos nos programando para isso sim, mas ao contrário da CEA (Companhia de Eletricidade do Amapá), a Caesa tem mais dificuldade, porque para cortar a energia basta ir lá no poste e cortar o fio; agora imagina água e esgoto que é enterrado, então nos temos alçadas, tubulações debaixo de prédios, por isso temos que negociar muito antes. Não podemos ser radicais, temos que negociar, temos que ir com calma. Mas estamos aguardando uma nova empresa para fazer leitura e entrega de contas para, paralelamente, fazer as notificações e atrás de cada uma, de 15 a 30 dias já vão efetuar os cortes; já estamos com quatro carros nas ruas e um total de 12 encanadores preparados, e dentro de pouco tempo os cortes serão realizados com maior intensidade”
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