Cidades
Maçonaria reúne todos os setores da sociedade em busca de alternativas para o país
‘Projeto Irmanar’ ocorrerá no dia de 30 de outubro na Câmara de Vereadores de Macapá com a participação de representantes do Executivo, Judiciário, Legislativo, Ministérios públicos Estadual e Federal e da sociedade civil organizada.
A Maçonaria do Amapá realiza no dia 30 de Setembro deste ano, sábado a partir das 7:30hs, o ‘Projeto Irmanar’, movimento que tem como objetivo buscar alternativas para a solução dos problemas nacionais, com a participação de representantes do Executivo, Judiciário, Legislativo, Ministério Público, prefeituras e da sociedade civil organizada. O coordenador do evento, que ocorrerá na Câmara Municipal de Macapá, Silvino Neto, explicou na manhã desta quarta-feira (27) no programa LuizMeloEntrevista(DiárioFM 90,9), que a Maçonaria sempre se fez presente nos grandes acontecimentos nacionais e, por isso, não poderia deixar de buscar solução para a grave crise que assola o país:
– O Projeto Irmanar, que terá a sua 21ª edição no Amapá, busca identificar problemas localizados nos estados e em nível nacional através de debates com lideranças de todos os segmentos e com a participação da sociedade. Nós fazemos isso porque todos somos responsáveis na busca dessas soluções, além do fato de que a Maçonaria sempre esteve presente nos grandes acontecimentos mundiais, através das suas lideranças maçônicas, como D. Pedro I, Duque de Caxias e Marechal Deodoro da Fonseca, por exemplo. São muitos os problemas existentes no estado e no Brasil, e diante da crise atual temos que iniciar um grande projeto para retirar o país dessa situação lamentável, com o total sucateamento das instituições. Dentro da maçonaria temos advogados, jornalistas, médicos, políticos e representantes de praticamente todos os segmentos; o objetivo é unificar os pensamentos para identificar problemas e buscar as soluções, passando um relatório conclusivo para as autoridades constituídas.
Sobre a Maçonaria
Conforme explicou Silvino, ainda há grande parcela da população que resiste à Maçonaria e confunde a fraternidade com religião: “É importante explicar que somos uma fraternidade que visa o aprimoramento de seus membros e promover o bem estar da pátria e da humanidade, não somos uma religião e nossos irmãos professam com liberdade sua respectiva fé. Na realidade alguns não conhecem a atuação direta da Maçonaria, seus princípios e suas ações.
Sobre os mistérios que envolvem a Maçonaria, inclusive o fato de as reuniões serem secretas, Silvino ponderou: “O que a mão esquerda dá, a direita não precisa saber; o governador, o prefeito, por exemplo, fazem reuniões a portas fechadas, mas também se reúnem publicamente, não é mesmo? Nós também fazemos reuniões abertas à população; alguns acham que as mulheres são preteridas, mas a gente tem a fraternidade feminina, de crianças e de jovens. Na realidade somos uma fraternidade discreta, e não secreta como muita gente distorce”.
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