Desembargador Gilberto Pinheiro defende polícia mais forte em prevenção, e Justiça muito melhor
Ressalta celeridade do Poder Judiciário amapaense em julgamentos de processos.
O desembargador vice presidente no exercício da presidência do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), Gilberto Pinheiro, ressaltou, em entrevista no programa Café com Notícia (Diário FM 90,9), na noite dessa quarta-feira, 4, a celeridade com que o Poder Judiciário local julga os processos, o que o faz um dos mais rápidos do país.
Em 2016, a Justiça amapaense conseguiu deliberar sobre 92,1% do universo de processos sob a sua alçada, e a expectativa é de que 2017 chegue ao fim com 100% das demandas judiciais julgadas.
“É por isso que temos esse reconhecimento do CNJ”, reconheceu o desembargador, aproveitando comentário do apresentador do programa, Élden Carlos, sobre a posição do Conselho Nacional de Justiça a respeito do desempenho do Tjap.
Gilberto Pinheiro lembrou que antes da criação do estado do Amapá, na época de território, nesta unidade federativa existia apenas um juiz, e se tinha uma das justiças mais lentas do país. “Hoje é muito diferente; estamos na frente de muitos tribunais em termos de celeridade”, testificou o magistrado.
O desembargador foi um dos fundadores do Tribunal de Justiça do Amapá, o único da corte nascido no estado, ex território federal. Em janeiro do próximo ano o Tjap completará 27 anos de existência.
Gilberto lembra que para chegar onde está hoje, o Tribunal de Justiça foi conduzido por seus membros como uma plantação que bem tratada começa a ter suas árvores e frutos depois de certo tempo.
Para ele, o Tjap está no caminho certo, inclusive pensando administrativamente, diante da crise econômica que assola o Brasil, sendo uma das medidas de contenção de despesa, o expediente corrido até às 14h30, de segunda à sexta-feira.
Gilberto Pinheiro ainda disse achar que na questão de segurança, comparativamente, o Amapá está melhor do que os outros estados, mas que ainda é preciso uma polícia mais forte, na questão da prevenção, e uma Justiça também muito melhor.
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