Cidades
Alcy Araújo é homenageado com nome de biblioteca em escola de Macapá
Com acervo de mais de 5 mil livros catalogados, Biblioteca Alcy Araújo Cavalcante é inaugurada na tarde deste sexta-feira na Escola Dom Aristides Piróvano, no bairro do Trem.

Acontece a partir das 16h da tarde desta sexta-feira na Escola Dom Aristides Piróvano (Avenida Henrique Galúcio), no bairro do Trem, a inauguração da Biblioteca Alcy Araújo Cavalcante. A coordenadora do projeto, professora Nazaré Souza, explicou no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) que a homenagem ao escritor amapaense é justa, por sua grande contribuição à literatura do Amapá. Falecido em 22 de abril de 1989, Titio Alcy, como era carinhosamente chamado, deixou um rico legado para o estado.
“Nós resolvemos homenagear o poeta e escritor Alcy Araújo pela grande contribuição que ele deu à literatura, à arte e à cultura do Amapá. Estaremos descerrando a placa a partir das 16 horas de hoje com previsão de um grande público, porque a reativação da escola era aguardada com muita ansiedade pela comunidade escolar, que agora vai ter à sua disposição um rico acervo com mais de 5 mil obras catalogadas”, relatou.
Perfil
Poeta, escritor e jornalista, Alcy Araújo Cavalcante nasceu em 7 de janeiro de 1924 na cidade de Igarapé-Açu (PA) e faleceu em 22 de abril de 1989) em Macapá, onde construiu uma carreira literária reconhecida em todo o país. Autor de Autogeografia (1965), Poemas do Homem do Cais (1983) e Jardim Clonal (1997), Alcy Araújo iniciou no jornalismo em 1941, trabalhando nos jornais Folha do Norte, O Liberal, O Imparcial e O Estado do Pará.
Titio Alcy, como era carinhosamente chamado por seus amigos e admiradores, mudou-se para Macapá em 1953, onde passou a atuar como redator no gabinete do primeiro governador do Amapá, Janary Nunes. Posteriormente ele ocupou diversos cargos na administração pública, entre os quais diretor da Rádio Difusora. Seus primeiros poemas foram publicados na antologia Modernos Poetas do Amapá, em 1960. Na época do regime militar, publicou artigos nos jornais assinando com pseudônimos para escapar da censura.
Por coincidência também nesta sexta-feira (27) a filha dele, jornalista, escritora, poeta e blogueira Alcinea Cavalcante se torna imortal ocupando assento na Academia Amapaense de Letras juntamente com outros expoentes da literatura amapaense, entre os quais o desembargador Gilberto Pinheiro.
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