Política

Defesa do Promotor Moisés diz que ele é inocente e pede revogação da prisão

Segundo o advogado Cícero Bordalo Júnior, mina arrendada por ele em Lourenço estava interditada e ele possui processo de regularização tramitando no DNPM


O advogado Cícero Bordalo Júnior explicou no final da tarde desta quinta-feira (30) que o Promotor Moisés Rivaldo, preso preventivamente na manhã por policiais federais em cumprimento a mandado expedido pela justiça federal de Oiapoque é inocente das acusações que lhe são imputadas. Segundo ele, a acusação tem como foco uma mina de ouro desativada no Distrito de Lourenço, em Calçoene, a mais antiga fonte de exploração de ouro em funcionamento no Brasil, e que o processo de regularização está tramitando de forma legal junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
“O Promotor Moisés fez o arrendamento mercantil de uma área do Lourenço, que inclusive está interditada, isto é, não está em funcionamento, e existe um processo de legalização tramitando junto ao DNPM. Ocorre que alguns garimpeiros estavam fazendo contrabando de ouro, mas isso em outras áreas, não se tratando da área arrendada por ele, cujo arrendamento foi Itoito, não havendo, portanto, nenhuma razão para ele permanecer preso e nem mesmo ser indiciado, porque ele não cometeu nenhum ato ilícito”, observou.
Segundo o advogado, a defesa já deu entrada no pedido de revogação da prisão preventiva: “Como de fato e de direito não tem nenhuma razão para o Promotor Moisés ficar preso, eu e o meu colega Fabio Peixoto, que atuamos conjuntamente na defesa, entramos com pedido revogação da prisão, como também com pedidos alternativos para ele não ficar no Iapen (Instituto de Administração Penitenciária) porque ele é promotor de justiça aposentado, sempre atuou na atividade profissional dele e por isso corre grande risco de vida se permanecer ali”, revelou Cícero Junior.


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