Sindicato reclama que Detran/AP fez “armadilha” em provão para apreender veículos
Segundo o presidente do Sincefocap, provão realizado pelo órgão no último sábado causou humilhações, constrangimentos e impediu muitos alunos de realizarem a prova prática para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação.
O presidente do Sindicato dos Proprietários dos Centros de Formação de Condutores do Amapá (Sincefocap) Marco Antonio da Conceição de Oliveira reclamou na manhã desta segunda-feira (18) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) que o Departamento Estadual de Trânsito do Amapá (Detran/AP) fez uma “armadilha” no provão realizado no último sábado (16) para apreender veículos das autoescolas, o que segundo ele causou humilhações, constrangimentos e impediu muitos alunos de realizarem a prova prática para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
“Foi uma situação muito humilhante e constrangedora para todos os que participaram do provão; como presidente do sindicato a gente está aqui para lutar pelos direitos da categoria, tornar publica essa situação e dizer que as devidas providências já estão sendo tomadas. A reclamção é geral pela forma como foi conduzida; eu queria estar aqui parabenizando o Detran porque a realização de um provão é fantástica no final de ano, mas a forma como foi conduzida foi muito negativa porque na hora fizeram vistoria em todos os veículos das autoescolas e apreenderam veículos, deixando alguns alunos sem fazer as provas. É essa forma que está sendo questionada”, protestou.
Perguntado sobre os argumentos usados pelo Detran para apreender os veículos, Marcos Antonio explicou que se tratou da verificação da existência de itens obrigatórios, mas alegou que essa vistoria é periódica, e não está prevista para o momento da realização dos exames: “Essa vistoria deveria fazer antes do provão, para que todos levassem seus veículos com os problemas sanados; e já há a vistoria regular, são carros credenciados pelos órgãos competentes e a priori todos estão aptos a fazer a prova; essa vistoria não deveria ter sido feita por ocasião do provão. Eles pediram a documentação, verificaram os itens obrigatórios, como pneu, lanterna, cintos de segurança, essas coisas, isso é normal numa vistoria normal, mas não durante a realização do provão, daquela forma, naquele momento. Foi como se o provão fosse realizado pra pegar os veículos das autoescolas, para prejudicar. Mas já passamos tudo para a assessoria jurídica do sindicato, que já está coletando as informações, fotos e filmagens para que possamos adotar as providências cabíveis”.
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