Cidades

Moradora de rua que vivia ao relento há 13 anos recebe assistência médica e social por decisão judicial

Ao contrário do que foi declarado por um ouvinte do programa LuizMeloEntrevista na manhã desta sexta-feira, ação ajuizada pela Promotoria de Saúde do MP/AP garantiu que mulher de 52 anos, abandonada pela família fosse hospitalizada, com vaga garantida em abrigo quando receber alta.


Ao contrário do que declarou na manhã desta sexta-feira (05) um ouvinte do programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) dona Alice da Silva Cardoso, de 52 anos, que há 13 anos era moradora de rua, mais exatamente nas proximidades do Pronto Atendimento Infantil (PAI) e Maternidade Mãe Luzia, está recebendo assistência médica e tão logo receba alta hospitalar do Hospital das Clínicas Alberto Lima (Hcal) será transferida para um abrigo graças à ordem judicial em ação proposta na justiça comum pela Promotoria de Saúde do Ministério Público (MP/AP).
Um ouvinte, que se identificou como Marcos, afirmou pela manhã no programa que a mulher, acometida de esquizofrenia e de problemas renais crônicos, teria tido a assistência médica e social por iniciativa de funcionários do PAI, moradores das proximidades e de várias outras pessoas que acompanharam o seu drama durante mais de uma década. À tarde a assessoria do Ministério Público estadual esclareceu melhor os fatos à reportagem do Diário do Amapá.
“Não foi graças apenas a ação de amigos. Na realidade foi feita um intervenção da Promotoria da Saúde e ela foi internada por determinação judicial em uma ação do Ministério Público, inclusive contando com o empenho pessoal do promotor de justiça André Araújo, titular da Promotoria da Saúde”, esclareceu a assessoria.


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