Ulisses Laurindo

A vez do atletismo nos Jogos


Começou ontem e prossegue hoje com disputas até o dia 21, com a maratona, o atletismo, modalidade que reúne a maior atração dos Jogos, com mais 41 provas em destaque. Como acontece em todos os Jogos já se pode antecipar a participação fraca do atletismo do Brasil, em relação a perspectivas de medalhas, até mesmo as de bronze, porque às de ouro passam ser um sonho, devido a fragilidade dos atletas, muito abaixo do ranking mundial. Ontem, Geisa Arcanjo se colocou na classificação do arremesso do peso, e hoje disputa semifinal para obter vaga entre as oito finalistas. Nos 800 metros, Kleberson correu a distancia em 1m46,1 e sabe que, com esse tempo, terá dificuldade para figurar entre os finalistas.

A grande esperança de medalha para o atletismo é a saltadora de vara Fabiana Muerer,a melhor da América e também recordista do continente. Mesmo com a ausência de Yelena Ysinbayeva não facilita a colocação da brasileira, porque tem adversária nos Estados Unidos e em Cuba.

Robert Scheitd, bicampeão da Classe Laser, não está indo bem nas regatas deste ano, ocupando a 13ª colocação e com muita dificuldade para chegar às medalhas. O objetivo de Scheidt era permanecer na linha de frente nas primeiras regatas da série. Não aconteceu e em duas regatas chegou em 23ª e 27ª o coloca em séria dificuldade para chegar ao tri olímpico com se especulava.
Detentor de 22 medalhas de ouro em Jogos Olímpicos, sendo quatro delas no Rio de Janeiro, o nadador Mike Phelps pode ainda chegar a mais uma conquista, na prova de 100 metros borboleta, onde é especialista. Depois dos Jogos de Londres, em 2012, Phelps anunciou que poderia parar de nadar. Depois de um período afastado, com problemas de drogas,, afinal, desfeitos, o nadador objetivou as finais do Rio de Janeiro e, em grande forma, acabou ganhando quatro finais, aumentando sua estatística para 22 e próximo da 23ª.

A meta de se colocar entre os dez países vencedores de medalhas expressadas pelos dirigentes do COB está difícil de ser alcançada depois do baixo nível de conquista nas modalidades individuais, como a natação, por exemplo. Até agora, os brasileiros não subiram ao pódio o que torna a previsão longe de ser atingida. Ontem começou o atletismo, outra disputa que distribui muitas medalhas as chances são pequenas no máximo uma ou duas. Só agora é que o dirigentes avaliam o ocaso do atletismo do país, em comparação com as verdadeiras potências olímpicas.