Ulisses Laurindo

China investe no futebol


No meio humorístico costumam-se dizer que a China endoidou e partiu para inflacionar o futebol do mundo, quando anuncia que ofereceu R$ 8 milhões por mês ao jogador Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, para jogar no Shangai Senshua, time da primeira divisão do país. O precedente leva a considerar que os dirigentes chineses  estão de fato disposto a gastar fortuna para fortalecer o futebol, pois já contratou Tevez, pela incrível soma de R$ 11 milhões mensais, importância que fica bem longe ao craque CR7.

Claro que a intenção do futebol chinês  é pensar no futuro. Com uma população de mais de 1 bilhão e 300 milhões de habitantes, o desejo é fazer presença na modalidade mais atraente do mundo que leva, por exemplo, seguramente 4 bilhões de pessoas a acompanhar ao vivo a Copa do Mundo.

O exemplo é seguir o que fizeram os Estados Unidos quando, na década de 70, contratou Pelé, não parando do craque brasileiro, porque chamou também Beckenbauer, Bergman e  ainda outros brasileiros. Com isso, o país norte-americano antes conhecido mais pelo basquete, o rugby e basebol, hoje é, também, notado pelo futebol, fazendo presença  quando enfrentam outras forças do futebol.

A investida do futebol chinês no mundo futebolístico já vinha sendo notada nas sucessivas contratações de jogadores de níveis de seleção brasileira. Como Gil, Renato Augusto e tantos outros. É evidente que a idéia é plantar para o futuro, porque além de expandir o conceito pelo mundo atende também à juventude chinesa, porque o futebol é um esporte de atividade natural permitindo  o acesso de todos os jovens, sem grande talento para o jogo.

Em Jogos Olímpicos a China tem se mostrado com bastante vigor, tendo, inclusive, sediado os Jogos de 2008, em Pequim, onde vários dos seus atletas de destacaram.

Entendem os dirigentes que o se gasta com esporte  não é considerada despesa e, sim, investimentos, porque o resultado é benéfico com relação à saúde da população, por serem as atividades esportivas o melhor caminho  para desenvolver  saúde. E é isso que fazem os países do primeiro mundo por saberem a importância do corpo são em mente são.