Ulisses Laurindo

Copa, privilégio de poucos


O sonho político de qualquer país é promover a Copa do Mundo de Futebol, mas materialmente poucos são aqueles que têm coragem de partir para a promoção tendo que primeiro verificar  a capacidade de enfrentar tamanho desafio, como fez o Brasil em  2007 quando se projetou a sediar a de 2014, sem antes ter o cuidado se realmente estava apto. Conclusão, em razão da responsabilidade saiu em campo derrubando a lógica e cometendo o absurdo de construir novos estádios, tendo exemplos como o Morumbi, Pacaembu e remodelar outros com o porte do Maracanã, orgulho do país e maior estádio do mundo. As conseqüências  todos sabem comprejuízo financeiro e moral, além de abrir as comportas para a corrupção.
Além da construção de novos complexos possibilitou o surgimento de outros em vários estados, com a Arena das Dunas,em Natal. Em rápida passagem pela capital rio-grandense do Norte vi  o  estádio, belo, imponente, digno de um centro com vários grandes clubes da primeira linha do futebol nacional o que ali não ocorre. As disputas regionais não chegam a empolgar a população, ficando as dependências sujeitas a eventos internacionais  raramente  programados. Coloque isso quadro nas 12 sub-sedes da Copa e imagine o quadro negativo, salvo naquelas de futebol de primeiro time

Guardiola
A atual experiência de Pepe Guardiola no Manchester United, da Inglaterra, o está fazendo pensar que, em mais três anos, deixará de  ser treinador porque afirma que não vai ficar em atividade aos 60 anos.O desencanto de Guardiola decorre da posição do Manchester no Campeonato Inglês, sem segundo lugar, atrás sete pontos do Chelsea. Guardiola aumentou seu currículo quando elevou o time do Barcelona às alturas, ganhando a fama de melhor do mundo e agora se se vê frustrado com o desempenho modesto da equipe que dirige. O anuncio pode ser desabafo de momento e poderá mudar mais tarde, porque muitos clubes ainda o desejam

Imperador
Em tempos, Adriano, o Imperador mesmo sem ser solicitado era pau para toda obra, era o menino de ouro do futebol. Nesse tempo não se furtava em ser fotografado em qualquer circunstancias. Os tempos mudaram e,  na semana passada, tentaram tirar uma foto dele com negativa imediata: estou muito gordo, pareço Hulk.