A roda viva do Brasileirão continua e os atingidos são os treinadores, penalizados, às vezes, até sem culpa. A rotina é a mesma dos anos anteriores: perdeu, entra outro. Foi assim com Cristovão Borges, no Corinthians que, a bem da verdade não deveria ter entrado, então sair foi natural.

Não que ele, Borges, deixasse de ter mérito, simplesmente, porque, no Timão é clube de massa e, nesse caso a vitória é imperativa. No Sul, Roger agüentou bastante tempo. Parece que esse ano os ares não foram bons para região sul. O Grêmio está na 11ª posição, com 37 pontos, só alimentando a idéia de classificar para a Copa do Brasil.

O Internacional, clube recordista de associados, desceu também ladeira e está na pior, na 18ª colocação, com sérios riscos de ir visitar à Série B, em 2017. Qual a solução, então, é ir novamente buscar novos profissionais. O time sulista já acertou com Renato, craque do passado, com alguma visibilidade nos times que dirigiu. No Itaquerão, o presidente Roberto Andrade optou pelo interino Fábio Carille, mas tem gente que está fazendo lobby por dois nomes: Roger Machado, demitido do Grêmio e Vanderlei Luxemburgo, muito conhecido. Em mais algum tempo, o círculo se repete e novas demissões são inevitáveis.

Paralimpiada
A Paralimpiada no Rio de Janeiro terminou como começou, ou seja, com tremendo sucesso. A festa de encerramento, domingo, no Maracanã, lotado, repetiu o sucesso da abertura. O Brasil brilhou em duas frentes: na organização e nas arenas. O resultado final não foi o que os dirigentes esperavam: ficar entre os cinco primeiros nas medalhas. Foi 8º com 72 medalhas, feito inédito, com 14 medalhas de ouro. Ao Brasil coube o privilégio de ter o maior atleta paraolímpico da história: Daniel Dias, com nove medalhas nos atuais Jogos e 24, no total, sendo 19 de ouro. O nadador brasileiro só perde em número de medalha para o norte-americano Mike Phelps, ganhador de 28 medalhas em Jogos Olímpicos, sendo 23 de ouro. A grande campeã foi a China, com 239 medalhas, produto da sua maior população e o carinho que devota ao esporte, principalmente na parte de deficientes.

Fla no Chile
Para a partida de amanhã, no Chile, contra o Palestino, pelas 8ª de final da Copa Sul-Americana, o Flamengo embarca hoje, para a capital chilena, levando 20 jogadores, a maioria reservas, à exceção de Paulo Guerrero e Márcio Araujo, este por estar suspenso no Brasileirão, e Guerrero ausente por estar servindo à seleção peruana. O Flamengo se classificou ao derrotar o Figueirense, depois de perder a primeira partida e vencer a segunda.