Wellington Silva

A Amazônia é nossa!


Ninguém, melhor do que nós, povos da Amazônia, residentes e domiciliados por estas bandas de cá, para sabermos o que é melhor e o que é muito ruim para a Amazônia Legal.

Se, por um lado, não devemos e jamais podemos ser ingênuos para não percebermos o “interesse” com segundas intenções de certas Ong’s internacionais, por outro, mister se faz necessário que os serviços de investigação e inteligência identifiquem, prendam e punam os incendiários das florestas nacionais, do Pantanal, da Mata Atlântica e de sobremaneira da Amazônia.

E não é só isso!

Comunidades tradicionais, ribeirinhas, agrícolas, indígenas e afrodescendentes de muito já estão sofrendo processos de aculturação dogmática e de exploração. A sobrevivência das chamadas culturas de resistência, quer sejam ameríndias ou afrodescendentes, lídimas expressões de identidade cultural regional de cada estado, deve depender e evidentemente obter sempre o apoio total e integral das Forças Armadas, Ministério Público, Polícia Federal e Justiça Federal.

No momento em que surgem alguns “discursos apaixonados” de preservação da Amazônia e ao mesmo tempo de tentativas de imposição internacional de regras, réplicas e reproduções de agendas estratégicas de algumas Ong’s suspeitas, outrora envolvidas em ações danosas ao nosso território, imperativo se faz perguntar até que ponto tais “organizações não governamentais” realmente defendem o meio ambiente ou na verdade defendem grandes interesses e grandes conveniências de grupos políticos.

Tobe, ornottobe, ser ou não ser, eis a questão!

Nestes tempos de tanta baboseira ideológica é bom separar o joio do trigo e realmente e verdadeiramente procurar ser brasileiro!

Muitos falam em preservação ambiental sem diferenciar conceitualmente o que é preservacionismo e o que é conservacionismo.Alguns falam desapercebidamente, outros por necessidade ideológica em camuflar algo e outros mais por desconhecimento.

O preservacionismo defende radicalmente a teoria da intocabilidade de um ecossistema, de determinada área, por exemplo, teoria lesiva que fatalmente pode levar uma comunidade inteira ao isolacionismo e miséria.

O conservacionismo, muito mais aceito no meio acadêmico inteligente, defende a conservação do meio ambiente, de um ecossistema, de determinada área, de forma sustentável, racional, lógica, planejada,  podendo determinada comunidade fazer usufruto sustentável de suas riquezas naturais de maneira planejada, justa, recompondo o meio ambiente, sem danos, tais como a exploração sustentável e certificada da madeira, com árvores maduras no tempo certo para poda e outras mais em desenvolvimento, tudo dentro de uma logística estratégica, em respeito a Mãe Natureza.

Se assim o fizermos, evitando queimadas, monitorando e punindo culpados e desenvolvendo excelência em projetos sustentáveis, oportunizando qualidade de vida as comunidades, com certeza seremos respeitados no mundo todo.