Wellington Silva
A Disneylândia nazifascista no Brasil

Pelo visto os bolso arianos insanamente desejam destruir a nação brasileira ao defenderem abertamente a intervenção militar e o fecha tudo em todo o território nacional!
Por mais estapafúrdio que se apresente as características políticas das manifestações bolsonaristas no Brasil e por mais absurdo que tudo possa aparecer ao mundo eles em verdade já possuem fortes conotações ou inspirações nazifascistas. Basta observar o culto do “mito”, a imagem absolutista do líder máximo, incontestável por sua própria natureza, e a aberta pregação da intervenção militar já, em movimentos de rua. Uma espécie de fecha tudo, patrocinada por loucos incendiários!
Estaríamos já assistindo e vivendo uma espécie de Disneylândia nazifascista?
E seria o papagaio do bico dourado e outros conhecidos e insanos agitadores do caos os grandes patrocinadores de tamanha aberração?
O movimento inicial é exatamente a deflagração de um processo de aculturação em massa, a cegueira popular ao senso crítico e a violenta oposição aos contrários. Depois ocorre a negação total e irrestrita ao direito e principalmente aos direitos humanos.
A história nos mostra que os regimes totalitários começaram assim, inflando as massas, envolvendo e hipnotizando a juventude e combatendo com perseguições e violência implacável a todos os seus oponentes. A tolerância e a salutar convivência democrática entre contrários aos poucos são soterradas e todo e qualquer debate ou opinião de pessoas ou grupos devem ser imediatamente rastreadas e eliminadas.
Os primeiros que são rastreados são os potenciais formadores de opinião, lideranças políticas e sindicais, gnosticistas, espiritualistas, padres, freiras, escolas e universidades e faculdades públicas ou privadas. Logo tudo é monitorado para depois e aos poucos sofrer poda, enfraquecimento, pressão psicológica moral, violência verbal ou física e finalmente eliminação. Fatalmente é um processo natural totalitário bem típico do dominador sobre os dominados. É a imposição e depois a prevalência ou supremacia da dita e intitulada “cultura superior” sobre toda e qualquer cultura, seja ela política ou religiosa, em curso como um rio sujo e caudaloso, o processo de aculturação das massas.
Urge a necessidade vital de cortar o mal pela raiz e promover um profundo nível de informação nas escolas, universidades e faculdades sobre o que é nazismo, o que é fascismo e o que é progressismo, sua origem, causas, efeitos e consequências para o mundo.
Torna-se vital inserir nos currículos escolares do ensino médio e nas mesas de discussão, em seminários e em programações de palestras acadêmicas todo e qualquer vídeo, filme e documentário histórico que foque as atrocidades do nazismo, o holocausto, o terror fascista e o terror do totalitarismo stalinista na Rússia, por exemplo. Isso seria o mesmo que extrair o veneno e o chocalho da cobra e cortar a sua cabeça!
Mas, até quando viveremos este insano e vergonhoso estado do absurdo, do intolerável e do inaceitável no Brasil?