Wellington Silva

A Maçonaria, os negadores da história e os sectários da fé


Sinceramente, nunca vi tanta agressividade como estamos atualmente vivendo no campo religioso, ideológico e de gênero. A intolerância religiosa, ideológica e de gênero estão virando campo de batalha nas redes sociais, pessoalmente e juridicamente, nos tribunais. Por conta da ignorância na falta de leitura, pesquisa, observação e da óbvia conclusão, cada vez mais vejo pessoas induzidas ao pré-julgamento, ao erro e ao radicalismo exacerbado, culminando em níveis emocionais de agressividade.

Recentemente, a Maçonaria brasileira e no particular a amapaense foram alvos de grosseiros ataques partidos de um bando de malucos radicais que envergonham a Igreja Católica e o Protestantismo e vão de encontro ao Ecumenismo tão bem iniciado e desenvolvido pelo Papa João Paulo II e por lideranças religiosas e protestantes do Brasil e do mundo. Enquanto vários encontros, congressos, fóruns e seminários já foram e continuam sendo promovidos entre culturas e atividades religiosas, visando uma aproximação fraternal, malucos radicais tentam inverter todos os valores de paz já construídos entre religiões e culturas diversas. A estes o nosso mais profundo repúdio e a permanente aplicação dos rigores da lei para que saibam e entendam de uma vez por todas que jamais estarão acima de tudo e de todos ao cuspir e vomitar asneiras como cães loucos de rua, espumando uma raiva medieval incontrolável e insensata.

Se hoje existe liberdade no mundo, e as liberdades individuais e coletivas estão mais ativas do que nunca, agradeçam as históricas e duras lutas da Maçonaria. Se o Movimento Protestante conseguiu sobreviver ao caos, e conseguiu emergir com Martinho Lutero ao traduzir em 1534 os textos sagrados bíblicos do grego para o alemão, agradeçam a Maçonaria operativa Católica e Protestante. O ano de 1534 representa o começo do fim do monopólio da Igreja Inquisitorial sobre os textos sagrados, já que a Inquisição queria queimar Lutero na fogueira. Entenderam?Entenderam porque tanta perseguição caluniosa contra a Maçonaria?

Se a Maçonaria é um espaço de culto para bafomet, o coisa ruim, o bicho feio, o tuíra, porque então Frei Caneca e Padre Feijó, grandes intelectuais e pensadores de seu tempo, e tantos outros clérigos, frades, bispos e etc, pertenceram as suas fileiras na luta pela Independência e Proclamação da República Federativa do Brasil? Não admitimos covardes e tagarelas em nossas fileiras, e muito menos cães interesseiros.

E por falar em espaço de culto, novamente exponho neste espaço que um templo Maçônico nada mais é do que a réplica do Templo de Salomão, o mais sábio dos homens, eleito por Deus. Basta ler seus salmos! O patrono da Maçonaria brasileira é São João Batista, para nós um exemplo histórico de retidão moral. Por ser uma sociedade eclética, filosófica, que somente admite homens livres e de bons costumes, a Maçonaria ao longo dos séculos vez por outra é alvo das mais aberrantes especulações e ataques. Mas ela continuará sendo, no presente e no futuro, a guardiã e o Grande Exercício das liberdades individuais e coletivas, da Igualdade e da tão necessária Fraternidade entre os homens.

Qual o lema do maçom?

Templos à virtude e masmorras ao vício!

Que necessidade une maçons de diversas culturas, credos e atividades profissionais?

A Busca Permanente da Verdade!

O que quer dizer a palavra maçom?

Free-maçom, pedreiro livre, construtor do edifício moral, trabalhador à serviço da evolução…

Qual o significado do compasso e do esquadro na Maçonaria?

São as ferramentas de Deus, o Supremo Arquiteto do Universo, o Grande Geômetra, Onisciente, Onividente e Onipresente.

E porque?

Porque de um ponto a outro ele criou tudo, e criou os quatro elementos da natureza: Ar, Terra, Fogo e Água, e depois criou o Quinto Elemento: O Homem! Para crescer, multiplicar e moralmente evoluir…