Wellington Silva

As monstruosidades do regime de Bashar-al Assad


 

O sentimento de humanidade, de compaixão e de respeito ao ser humano foi completamente sepultado no regime totalitário de Bashar-al Assad na Síria. São mais de 50 anos de ditadura com a mais completa e diversificada sistemática de opressão, tortura e prática de extermínio em massa contra opositores e a população civil.

As imagens que se tem notícia do presídio de Sednayah, na Síria, são pavorosas e extremamente terríveis!

Após o grande avanço das forças de libertação da Síria e a inevitável queda do regime, a fuga do ditador Bashar-al Assad para a Rússia deixa o país livre para a população buscar seus entes queridos no presídio. De repente, dentro de seus cinco andares subterrâneos são encontrados milhares de seres esqueléticos em celas superlotadas. Alguns não se aguentavam em pé e tiveram de ser carregados para fora!

Em outras celas e salas do terrível presídio haviam diversos homens que gritavam o tempo todo e demonstravam sérios distúrbios psíquicos como se estivessem novamente vivendo a tortura. Havia também corpos em decomposição, muitos cadáveres sem cabeça e outros sem braços ou pernas. Estes, também foram vítimas de tortura, decapitação, amputação de braços e amputação de pernas. Em outra sala, grandes montes de sapatos são encontrados…

Um relatório da ONG Anistia Internacional concluiu que somente entre setembro de 2011 e dezembro de 2015 15 mil execuções ocorreram em Sednayah.

Mas, o comentário geral que agora circula na grande mídia mundial é o seguinte:

Em que “escola” os carrascos do perverso regime de Bashar-al Assad aprenderam tantas “variedades” para compor um demoníaco cardápio de torturas, todos com extremos requintes de crueldade?

A resposta advém da fonte de perversidade do nazismo exatamente quando o capitão da SS, Alois Brunner, escapa do cerco a Berlim, em 1.945, e refugia-se na Síria.

O capitão SS Alois Brunner foi braço direito de Adolf Eichmann, o responsável direto pela perseguição, expulsão e deportação de 6 milhões de judeus com milhares enviados aos campos de extermínio.

A pesquisadora Noura Chalati da Universidade de Erfurt revela que “Muitos foram integrados diretamente ao Estado-maior sírio, com um contrato como consultores do Exército e do serviço secreto.”

Documentos indicam que o governo sírio se interessou por Brunner por ser um apátrida vindo de um país com forte histórico de experiência ativa em guerra e em métodos de extermínio em massa.

Em Sednayah havia uma cadeira de tortura chamada de “cadeira alemã” onde a espinha dorsal da vítima era totalmente dobrada para trás até fraturar. Dizem que tal invenção macabra é de autoria de Alois Brunner.

O mundo livre agora torce e reza para que o novo governo que se instala na Síria passe a defender os direitos humanos, a liberdade de crença e as liberdades individuais e coletivas de seu povo.

Assim seja!