Wellington Silva

Covid-19: testes de vacina iniciam no Rio e São Paulo


Após tantas tragédias e notícias tristes que a pandemia vem causando nestes últimos seis meses, quer seja no mundo, ou no Brasil, finalmente surge excelente notícia! A grande luz em meio ao pânico e terror que a humanidade atualmente vive:

 

O Oxford Vacinne Group, da Universidade de Oxford, Inglaterra, conseguiu desenvolver uma potencial vacina para a covid-19, já testada em cerca de mil voluntários.

 

No Brasil, já foram iniciados testes com 2 mil voluntários, em São Paulo, na Universidade Federal de São Paulo-Unifesp. A informação foi dada através de nota divulgada pela Fundação Lemann, do empresário bilionário Jorge Paulo Lemann, que financia o projeto. No Rio de Janeiro, outros mil voluntários serão objeto de testes através da Rede D’Or.

 

A vacina/teste denominada de ChAdOx1nCoV-19, globalmente liderada pela Universidade de Oxford, envolve em São Paulo voluntários profissionais de saúde entre 18 e 55 anos e demais funcionários que trabalham no Hospital São Paulo, ligados à Escola Paulista de Medicina, da Unifesp.

 

Mas, afinal de contas, qual o objetivo dos testes de uma vacina produzida pelo Reino Unido, contra o covid-19, ao utilizar voluntários brasileiros?

 

Inegavelmente, e com toda certeza, os voluntários brasileiros profissionais de saúde muito contribuirão para o registro da vacina no Reino Unido, previsto para o final do ano. O referido registro formal só poderá ocorrer após a conclusão dos testes ou estudos realizados nos países envolvidos na pesquisa.

 

Enquanto isso, aqui no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a farmacêutica AstraZeneca estão atualmente na Fase 3 de testes de outra vacina contra o covid-19.

 

Declarou um pesquisador, da Unifesp, que ” a vacina se encontra entre os estágios mais avançados de desenvolvimento”.

 

Além do Reino Unido o Brasil é o primeiro país a promover testes com vacina contra o coronavírus. A motivação principal, argumentam pesquisadores, é o fato da pandemia se encontrar com uma capacidade perigosa de proliferação no país, tudo por conta dos baixos índices de adesão ao isolamento social.