Wellington Silva

Enfim, o aeroporto entra em operação!


Finalmente podemos comemorar. O Aeroporto Internacional de Macapá já está em operação após 15 anos de espera, pequenas obras e paralisações. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) entregou ao povo amapaense um novo terminal de cargas e de passageiros com amplo estacionamento para aeronaves e veículos. O cumprimento da segunda etapa da tão esperada obra de ampliação do pátio para aeronaves veio possibilitar um salto na prestação de serviços de empresas aéreas, oportunizando novas agendas de voos domésticos.

Todo o complexo físico que compreende o Aeroporto Internacional de Macapá, a começar pelas bem concebidas pistas de entrada e saída para veículos, possui boa acessibilidade. A infraestrutura física interna e externa do aeroporto possui design moderno e futurista, além de rampas móveis para acoplagem de aeronaves com a finalidade de facilitar a entrada ou saída de passageiros com segurança, conforto e comodidade.

No amplo salão térreo para agendamento ou confirmação de passagem aérea nota-se um belíssimo painel assinado pelo conceituado artista plástico amapaense Ronaldo Picanço. É uma lídima expressão cultural com fortes cores e tons da nossa história, costumes e tradições: O Marabaixo. No outro canto do salão térreo, o histórico painel do saudoso decano da pintura amapaense, R.Peixe, mostrando nossa imponente e secular Fortaleza de São José de Macapá.

A obra do Aeroporto Internacional de Macapá foi iniciada em 2004 e paralisada em 2007 em função de denúncias e de movimentação jurídica de processos para apurar irregularidades. De 2007 em diante o amapaense esperou anos, décadas e viu e ouviu notícias desagradáveis sobre o futuro do aeroporto. Agora, a bem da verdade, justiça se faça:

Se historicamente existe um “desata nós” no projeto da obra do Aeroporto Internacional de Macapá, com papel político decisivo e determinante no processo, este alguém é nada mais e nada menos que José Sarney, que merece respeitosamente ser lembrado. Uma gafe lamentável do cerimonial e uma deselegância desajeitada com a história desta terra.