Wellington Silva

Governador, vitorioso, contesta “tarifaço” da  Aneel


 

Tentaram fazer uma grande injustiça e maldade contra a sociedade amapaense e o governador Clécio Luís cortou “no toco”, como se diz no velho dito popular.

Classificando o ato como uma “trama contra o Amapá”, o chefe do executivo amapaense teve de viajar às pressas na madrugada desta terça-feira, 16 de dezembro, para a capital federal, a fim de lutar contra mais um e absurdo aumento da tarifa de energia elétrica.

A reunião “a portas fechadas”, articulada pela Agência Nacional de Energia Elétrica, tinha o claro objetivo de mais uma vez absurdamente tarifar a conta de energia elétrica do consumidor amapaense, elevando o valor total da conta consumo a preços inaceitáveis para nossos bolsos.

O reajuste absurdo, que seria de 14%, foi imediatamente contestado pelo estado amapaense, fato que gerou argumentação contundente e vitoriosa do governador Clécio Luís perante a diretoria da Aneel.

O diretor da Aneel, Gentil Nogueira, diante dos argumentos do governador foi muito gentil e resolveu suspender o julgamento da questão determinando vista do processo do tal reajuste tarifário anual.

Uma semana antes, como medida de prevenção, os senadores Randolfe Rodrigues e Davi Alcolumbre solicitaram a Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, ultimação de providências urgentes para mitigar o aumento com mecanismos legais que não mais penalizem, exageradamente, o bolso do consumidor.

“Nós não aceitamos, de forma nenhuma, esse reajuste de 34%, 24%, 16%, 14%, qualquer que seja. Nós queremos reajuste zero para o Amapá”, enfatizou o governador Clécio Luís a diretoria da agência.

E acrescentou o seguinte:

“Não é por capricho, nem por privilégio. A legislação diz que o recurso do UBP, que é a área que a gente utiliza para as nossas hidroelétricas, deve ser revertido para baixar a tarifa de quem precisa. É o caso do Amapá. Não é aceitável que milhares de famílias sejam penalizadas por decisões que desconsiderem a realidade do nosso estado”, desabafou o governador na reunião.