Wellington Silva
Lula e o “chameguinho” de Trump

Quando a gente pensa que já viu de tudo nesta vida eis que não mais que de repente a gente se depara com uma cena inusitada e inesperada para todos, principalmente para o presidente Lula:
O “automatic lover” do supremacista Donald Trump para com o presidente do Brasil!
Se antes Trump disparava sua metralhadora giratória contra nosso país e contra nosso presidente agora é só love forever (amor para sempre)!
Será?
Mas, a perguntinha que não quer calar é a seguinte:
O que sinceramente motivou o presidente Donald Trump a inesperadamente mudar a sua postura agressiva contra o presidente Lula e contra nós brasileiros?
A resposta é muito simples:
Pressão, muitíssima pressão do setor turístico, comércio, empresariado e parlamento americano, tanto da parte dos democratas como também dos republicanos. Juntos e unidos a essa poderosa força-tarefa está o pessoal do agro, da indústria, do comércio e do parlamento brasileiro, todos aliados a corrente de esforços do governo Lula e do Itamaraty.
Trata-se então de uma luta diplomática e de interesses econômicos tanto do setor produtivo brasileiro como americano.
Em toda essa embolada, como coringa do baralho estava Donald Trump que absurdamente resolveu travar uma ativa e grandiosa cadeia econômica entre Brasil e Estados Unidos, cadeia que evolve um volume significativo dos mais variados produtos, desde o ferro e aço ao café, sucos, madeiras nobres, etc…
Após o frigir dos ovos finalmente o presidente americano pode perceber a ilusão imperial de seu poder, justamente, o sério risco de mergulhar os Estados Unidos em sérios problemas econômicos e sociais ao impor tarifas absurdas contra o Brasil. Neste tropel de cavalo doido travaria uma velha e promissora cultura comercial.
Muito cênico e por vezes exagerado em suas falas, Trump desta vez e de forma “carinhosamente” elegante sinaliza paz e amor para Lula e para o Brasil.
“Entonces”, que venham bons acordos para que seja imediatamente restabelecida a boa cultura comercial do multilateralismo entre americanos e brasileiros, como de muito “sói acontecer”.
É isso aí!