Wellington Silva

O Brasil, Prisão Perpétua e Pena de Morte em outros países


Quanto um simples preso ou um perigoso criminoso reincidente custa para o Brasil, e para que, se a teoria da ressocialização, na prática, não apresentaíndices satisfatórios. Como recuperar reincidentes ladrões de bancos, traficantes, estupradores, assassinos, psicopatas, etc e tal, se já são reiteradas vezes reincidentes?

Uns dizem que é R$ 2,5 mil e outros, que a despesa mensal com algumas ilustres figuras do crime chega a R$ 5 mil ou mais. Quanto custa, no somatório geral, despesas com a manutenção de presídios e com a corrupção?

Estudiosos do assunto apontam que o preocupante índice nacional de mais de 12 milhões de desempregados vem empurrando cada vez mais jovens a aderirem às falsas e ilusórias vantagens materiais que o crime organizado temporariamente oferece.

A maior adesão desses jovens, desorientados e desiludidos, é para o tráfico de drogas. Esse é um cenário que não ocorre somente no Brasil, mas também em alguns países ricos ou emergentes, como o México.

A grande diferença do Brasil para outros países, quando se fala em violência, é que os outros primeiramente possuem leis rígidas de combate ao crime enquanto que por aqui elas são demais brandas.

O segundo ponto e o principal é a dimensão territorial. O Brasil é um país de dimensão continental e como tal apresenta índices preocupantes de violência do crime organizado em vários estados, como em Fortaleza, capital do Estado do Ceará, cidade paradisíaca com belas praias, população assustada e uma bela atividade turística implodida pelo crime organizado.

O que fazer?
Bom, nunca é demais lembrar que a grande maioria dos estados americanos nem pensam em abolir a prisão perpétua e a pena de morte. E porque? Para as autoridades americanas, controlar crimes em um país de dimensão continental como os EUA não é tarefa fácil.

Os velhos métodos dos caçadores de recompensas, da cadeira elétrica, do gás e da injeção letal, por exemplo, ainda intimidam e muito muitos criminosos por lá.

Dos 50 estados americanos, 34 ainda mantêm a pena de morte. Lá, em 15 anos, o número de execuções caiu 64%. Entre 1973 e 2002, por exemplo, 176 presos americanos tiveram a pena comutada para prisão perpétua e 2.403 foram soltos ou novamente julgados. Entre 1975 e 2015 151 presos condenadas à pena de morte foram posteriormente inocentados.

Em matéria de execução de criminosos quem lidera a lista é a China, onde por sinal a polícia é temida. O Irã vem logo atrás, seguido do Iraque e depois a Arábia Saudita, Sudão e Iêmen. Os métodos de execução utilizados nesses países incluem decapitação, enforcamento e injeção letal.Lembrete: No dia 18 de janeiro de 2015, o brasileiro Marco Archer, 53 anos, foi fuzilado na Indonésia por ter entrado no País com drogas em sua asa delta.

Antes, em 2004, o brasileiro Rodrigo Gulartefoi preso por tráfico e depois fuzilado. Passarão cinco anos ou mais para um brasileiro novamente fazer tal besteira em solo indonésio e depois encontrar a morte como pena capital.

Sinceramente, o Brasil não é um “barato” muito caro para nós?