Wellington Silva

O circo do horror!


Nestes últimos anos o Brasil vem tristemente figurando como um dos grandes protagonistas de lamentáveis indicadores no ranking mundial de desagradáveis cenários.

Além da corrupção, agora somos os campeões da maldita pandemia, e tudo por conta de um péssimo gerenciamento administrativo, “burrocracias”, “protocolos”, negacionistas, e a própria irresponsabilidade humana do brasileiro.

Já estamos liderando o ranking de pessoas que mais morrem de covid no mundo! E logo nós, uma das maiores economias do planeta e a segunda maior do quadro econômico das américas, perdendo apenas para os Estados Unidos da América!

E como se não bastasse a pandemia, o negacionismo e os negacionistas, somados aos preocupantes gráficos diários mostrando as vítimas da covid-19, nós, cidadãos brasileiros, ainda temos de aturar o senhor “Luizinho” na telinha do plim-plim alegando e vociferando uma inocência celestial após “ministros” condenarem e depois parcialmente “perdoarem” seus “pequeninos deslizes”, deslizes que quase implodiram a Petrobrás, BNDES e no geral a nossa delicada economia. Atacou promotores, adjetivando os membros da Lava-Jato de “quadrilha”!

Estaremos vivendo um sanatório institucionalizado?

Sinceramente, não merecemos tanto!

Pois bem!

Para refletir:

O Brasil é o país que mais gasta no mundo com o poder judiciário. Em 2019 foram gastos 1,5% do PIB, o nosso Produto Interno Bruto, justamente a soma de todas as riquezas produzidas por uma nação. Última fonte revela uma despesa de 1,4% do PIB nacional com a justiça brasileira. Os Estados Unidos gastam 0,14% e a Itália 0,19%. Muito, mas muito mais abaixo do que aqui se gasta!

Levantamento da Transparência Brasil, em doze países, sobre gasto com parlamento, entre desenvolvidos e emergentes, evidencia que nenhum pesa tanto no bolso do contribuinte como no do cidadão brasileiro.

Fontes do próprio Ministério da Fazenda revelam que entre janeiro de 2001 a dezembro de 2015 os gastos do governo saltaram de R$ 205 bilhões para R$ 1,1 trilhão. Isso representa um aumento de 463% em um período de 14 anos dos governos Lula e Dilma.

A título de comparação, se levarmos em consideração o IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor, indicador responsável por medir a inflação brasileira, chegaremos à conclusão de uma alta de 166,9% no período Lula/Dilma.

Estes são apenas pequenos e históricos exemplos do quanto a máquina pública pesa no orçamento da União para custear mordomias, polpudas gratificações, cargos fantasmas e desnecessárias estruturas administrativas para acomodações políticas.

Evidentemente que não podemos generalizar, pois todos sabem que existem diversas, históricas e boas exceções não só no Poder Judiciário como no Legislativo e Executivo, quer seja no Planalto Central do Brasil, sede do poder nacional, ou em outros estados da unidade federativa.