Wellington Silva

Obras essenciais


Podem comemorar! O Aeroporto Internacional de Macapá finalmente vai funcionar após 15 anos de espera, obras e paralisações.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) garante que o novo terminal de cargas e de passageiros e o estacionamento para veículos serão entregues até o final deste mês de dezembro.

A segunda etapa da tão esperada obra será a ampliação do pátio para aeronaves, serviço que provavelmente terá início em julho de 2019.

Quando o novo terminal de passageiros iniciar sua atividade é que será demolido o antigo, o chamado “puxadinho”, espaço considerado insuficiente para atender a demanda de voos domésticos para Macapá.

O novo terminal de cargas e passageiros terá considerável espaço físico e por consequência boa acessibilidade, com design moderno e futurista, além de rampas móveis para acoplagem em aeronaves com a finalidade de facilitar a entrada ou saída de passageiros com segurança, conforto e comodidade.

A obra do Aeroporto Internacional de Macapá foi iniciada em 2004 e paralisada em 2007 em função de denúncias e de movimentação jurídica de processos para apurar irregularidades.

Outra importante obra esperada pelos amapaenses é o Hospital Universitário que está sendo construído em uma área localizada entre a Universidade Federal do Amapá (Unifap) e o Estádio Zerão.

Sua capacidade de internação é de 300 leitos, sendo 240 para internação e 60 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de 10 salas para cirurgia. Significa também dizer que sua capacidade de serviços, de média e alta complexidade, é três vezes maior que a do Hospital das Clínicas Alberto Lima, antigo Hospital Geral de Macapá, projeto edificado no governo de Janary Gentil Nunes entre as décadas de 40 e 50.

Quando entrar em atividade o Hospital Universitário terá capacidade de realizar uma média de 800 consultas diárias.

Haverá também um heliporto para atender casos de emergência. Sua operacionalidade finalmente integrará o Amapá a Rede de Transplantes da Região Norte, o que é muito bom para amapaenses obrigados a deslocarem-se a outras capitais e sofrerem em longas filas de espera para obtenção da doação do órgão e do agendamento de cirurgia.

A gestão do hospital ficará a cargo da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e a parte acadêmica caberá à Unifap. Cerca de 1,5 mil profissionais irão trabalhar no Hospital Universitário.