Wellington Silva

Os sete pontos do triste estado do estado brasileiro


  1. O NEGACIONISMO E OS NEGACIONISTAS

O negacionismo e negacionistas, em relação a pandemia do coronavírus, vem se mostrando verdadeiros atentados à vida, a família, a sobrevivência humana. Além do negacionismo e dos negacionistas, em relação a pandemia, lamentavelmente também existem os negacionistas de si mesmos, da sua e da nossa identidade cultural, nossos costumes e tradições.

  1. A CORRUPÇÃO

A corrupção no Brasil vem sendo alvo de observação desde o governo Lula, passando por Dilma e estacionando o observatório no presente. Se algo não for sensivelmente feito a corrupção aos poucos fincará raízes e dilapidará a moral, a ética e a legalidade.

  1. DESEMPREGO

De acordo com o IBGE, desde o governo Lula, passando por Dilma e estacionando no presente, que o preocupante índice de desemprego oscila entre 12 a mais de 14 milhões de desempregados. Não existe e nunca foi pensado e seriamente executado um pacto federativo com os estados, municípios, comércio, empresas, indústrias, para tentar reduzir drasticamente este vergonhoso índice ao menos para 8 ou 7 milhões de desempregados, logicamente oferecendo incentivos fiscais ao comércio, empresas, indústrias, para a geração de empregos, como inteligentemente se faz nos EUA e Europa. Dispensável dizer que o grande motor gerador da violência é o desemprego, justamente a falta de oportunidade para que a grande massa populacional esquecida possa sobreviver dignamente.

  1. INSEGURANÇA JURÍDICA

A insegurança jurídica no Brasil vem gerando grandes preocupações nos estados, municípios e principalmente no comércio e nas empresas, assim como no mundo. O sepultamento da prisão em segunda instância, no Brasil, é algo inédito no planeta. Tanto à questão da insegurança jurídica, no geral, assim como o sepultamento da prisão em segunda instância, no particular, já estão sendo vistas por renomados juristas como grandes aberrações e bons prêmios à impunidade. A figura do tal “Juiz de Garantias” também já foi juridicamente muito falada nos meios jurídicos e acadêmicos. Mas, qual o seu propósito?

A melhor definição para essa cria seria a de juiz da impunidade!

E por que?

Evidentemente, o juiz de garantias terá de desenvolver o papel jurídico de defensor do direito de defesa de réu exaustivamente julgado e condenado, mesmo que isso vá de encontro aos princípios éticos da magistratura.

E qual o objetivo?

Com as benesses da nova legislação, protelar, postergar, enfim, enrolar ao máximo possível a condenação do réu, oportunizando um final feliz para todos.

  1. EXTREMISMOS DE ESQUERDA E DIREITA

A preocupante radicalização do fazer político no Brasil operacionalizado por grupos de extrema esquerda ou extrema direita somente vem gerando ondas de fanatismo, violência e graves atentados a vida das pessoas, manifestações agressivas ao estado democrático de direito, sérias agressões as liberdades individuais e coletivas e ao direito de propriedade.

  1. ENTREGUISMO

Embora um pouco adormecido, o entreguismo ou a chamada política entreguista das nossas riquezas minerais, aquáticas, vegetais, grande patrimônio natural de nossa biodiversidade, lamentavelmente ainda é algo um pouco cultural na história da política brasileira, salvo algumas exceções. Uma cultura vergonhosa que precisa ser drasticamente reduzida, e porque não dizer, eliminada.

  1. FALTA DE DIPLOMACIA INTERNACIONAL

A má conduta e/ou postura radical do ex-ministro das Relações Exteriores e assessoria, em relação a alguns países, certamente já colocou o Brasil em situação de gol contra. A bola já está na rede e a contabilidade encontra-se altamente negativa a respeito de nossas delicadas relações internacionais.