Wellington Silva

Por favor, não brinquem com o vírus!


A cada dia os números da pandemia assustam telespectadores e a mim pessoalmente se tornam cenários surreais inimagináveis em nossos piores pesadelos.

E mesmo e apesar dos noticiários diários as pessoas continuam brincando com este monstro invisível ceifador implacável de vidas:

O Covid – 19!

Em algumas cidades do Brasil e do mundo pessoas continuam irresponsavelmente aglomerando em festas de rua, boites, aniversários improvisados, discotecas e praias, etc…

Tais pessoas simplesmente agem como se o ato anormal de aglomerar, em plena pandemia, fosse um “etílico” ato normal de pura diversão, lazer, entretenimento e degustação, não importando ou não medindo quão pior um ato desta natureza pode resultar em desgraça para seus próprios familiares, amigos e vizinhos…

Assim sendo, já contaminados, em meio ao calor do “furdunço” da festa, e sabe-se lá de quem, de tabela levam para casa a morte de si mesmo e depois de seus entes queridos…

E então o vírus, cruel e arrebatador, não vai poupando ninguém. Ele invisivelmente gira e se agiganta como um furacão, como um poderoso tornado, torturando pessoas nos hospitais, definhando vidas, sem escrúpulos, sem dó e nem piedade. E é exatamente neste triste momento tardio que os arrependimentos e os lamentos, o choro desesperado, não podem mais trazer de volta as vítimas da irresponsabilidade ou mesmo a vítima de sua própria irresponsabilidade.

Recentemente assistimos na tvum cantor famoso, que já esteve preso, promover festa clandestina com “muitíssima” aglomeração. Ainda bem que o poder da justiça se fez presente para dar um basta na situação e o autor do fato se “autodeclarar” arrependido, que não estava aglomerando e não esperava ver tanta gente no seu “showzinho livre”, embora particularmente não tenha convencido os agentes da lei e muito menos a justiça.

Recentemente, o vizinho estado do Pará decretou toque de recolher!

Comércio, bares, restaurantes, discotecas, academias, tudo fechado…

Apenas os serviços considerados essenciais estão funcionando no Pará assim como em outros estados da federação.

A pergunta é:

Até quando tais medidas extremas serão extremamente necessárias no Brasil e no mundo para que as pessoas entendam de uma vez por todas que este vírus possui uma rápida capacidade de disseminação e letalidade, não poupando ricos e pobres, pessoas idosas ou maduras, jovens ou adolescentes?

Se cada um no Brasil e no mundo tivessem feito ao menos o mínimo necessário, ou o pouco necessário, em termos de medidas preventivas contra o Covid-19, com toda certeza os gráficos da pandemia hoje não seriam tão preocupantes.

Então, por favor, não brinquem com o vírus covid-19!

Respeitem a si mesmos, respeitem a vida, respeitem a vida do próximo!

Se previna!

Se ame e se vacine, já!