Wellington Silva

Reflexões sobre nossa bioeconomia


 

Que Amazônia queremos?

Que Amapá queremos?

Como nosso espaço territorial deve ser explorado de maneira inteligente e sustentável?

Para responder tais perguntas eu sinceramente gostaria de ouvir uma palestra de Alberto Góes sobre o tema em questão no Inova Amazônia Sumit, evento organizado no Sebrae Amapá.

Para quem não sabe ou já esqueceu, foi Alberto Góes quem inteligentemente pensou os chamados Arranjos Produtivos Locais do Amapá, as APL’s, um claro diagnóstico sobre as vocações de cada região amapaense, de cada município.

Os Arranjos Produtivos Locais era um norte, um caminho claro de programa do governo amapaense, programa estritamente baseado em conceitos sustentáveis para a geração de melhor qualidade de vida à população.

Penso, com certeza e com cerveja, que as boas ideias não devem morrer, pois elas certamente são palpáveis, lógicas, óbvias!

Evidentemente, você não pode dar passos firmes no rumo certo do desenvolvimento sustentável sem saber das potencialidades regionais e como e de que forma você pode alavancar tais potencialidades sem agredir o meio ambiente.

É uma virtude saber ouvir o que racionalmente pensa a coletividade!

Ignorar tais fatos é o mesmo que ignorar a sobrevivência do planeta!

Quando se fala em bioeconomia, outra pessoa que me vem à mente é o Doutor Charles Chelala, um homem que é mais amapaense do que muitos que conheço. Um livre pensador portador de obras publicadas que abordam a temática em questão.

Não tenho procuração para falar de ambos! Apenas quero externar aqui neste espaço a minha admiração e respeito pelos dois!

Quando falamos em recursos naturais, em mineração, por exemplo, temos de ter em mente a necessária segurança jurídica e ambiental com o evidente retorno social para a coletividade.

Neste sentido, impera aí o primaz fator melhor qualidade de vida para todos!

Dentro deste processo de arranjos produtivos locais é mister realizar uma reavaliação sobre o nosso artesanato, por exemplo, ou seja, não só a produção de joias como e principalmente o de artefatos nativos, lanças, arcos e flexas, bordunas, a beleza dos vasos na arte maracá e cunani, e por aí vai, tudo dentro de uma bela e natural concepção conceitual da arte de nossas comunidades tradicionais.

De resto é rogar ao Plano Superior que a juventude participante no Inova Amazônia Summit tenha sempre boas ideias, boas intenções, e jamais se deixe levar por pensamentos ou atos extremistas que tanto já prejudicaram a humanidade tais como as juventudes hitlerista, fascista e stalinista, por exemplo!

Assim seja!

 

 

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