Wellington Silva

S.O.S. Terra


According to the world bank in a preliminary report findings on poverty calculates the poverty line at 0.88 cents a day whilst 49.9% people live below poverty line in Timor-Leste. Most waste is dumped directly onto pavements and garbage are seldom collected. Rivers filled wih plastic will spill the waste near and into the sea. Photo by Martine Perret/UNMIT 3 December 2008

Nossos rios, ruas, estradas, avenidas, ar, mares e oceanos estão virando verdadeiros depósitos de lixo. E isso é no mundo todo. De quem é a culpa? Do governo? Não, a culpa é de todos nós. Cidadãos mal educados, que não tem a dimensão do problema que causam, achando que apenas um saco de lixo, uma garrafa plástica, um copo plástico ou um simples canudinho jogado na rua ou na praia “não tem nada haver”.

A ver e não haver todos nós temos. Simplesmente a responsabilidade óbvia de enxergar a desgraça que está sendo causada, anualmente, nos quatro cantos do planeta Terra. Somente no Brasil exemplos aterradores estão ocorrendo como respostas imediatas da natureza as inconsequências do homem.  Logicamente, prédios e casas desmoronam quando são construídos em áreas impróprias, como morros compostos por terras moles ou argilosas.Então vemos construções irregulares, sem nenhuma segurança ou aval arquitetônico que o valha nesta hora, inesperadamente se desmancharem.

E porque, cada vez mais as grandes metrópoles brasileiras, anualmente, estão sendo vítimas de grandes enchentes? Porque anualmente pessoas entopem as ruas, avenidas, esgotos e bueiros de lixo, muito e muito lixo,como se já não bastasse os maus feitos projetos para esgotamento sanitário e para vazão das águas da chuva.

Brumadinho é outro triste exemplo a que ponto a ganancia e a inconsequência de pessoas pode resultar em tragédia a vidas humanas e a Mãe Natureza. É um grave Sinal de Alerta de como uma porcaria de projeto, uma gigantesca barragem de contenção de rejeitos, pode rapidamente se romper e destruir tudo a seu redor e mais além a vários quilômetros. Mas não é só isso. Os danos ao meio ambiente não ocorre só aqui no Brasil. Os maus ares de Londres, dos Estados Unidos, cidade de Detroit (EUA) e China, por exemplo, de muito andam por lá bem poluídos.

E o que temos a ver com isso?Eu e você tudo a ver, pois somos cidadãos do mundo. E em se tratando de poluição atmosférica do ar, que é muito grave, mais o exagerado lixo das cidades, das ruas, morros, avenidas, praças, praias, mares, rios e oceanos, tudo, absolutamente tudo anualmente soma negativamente contra a saúde da Mãe Natureza e de tabela contra nós mesmos.

Por favor, anotem aí os dados:

A poluição mundial já causa 12,6 milhões de mortes por ano. A informação ou fonte vem da Agência Ambiental da ONU. Em 80% das cidades, a qualidade do ar não atinge parâmetros adequados de saúde. Oitenta por cento do esgotamento sanitário, em todo o mundo, é despejado na natureza sem nenhum tratamento.A poluição do ar vem matando 6,5 milhões de pessoas por ano. Cerca de 3,5 bilhões de seres humanos no planeta dependem de mares poluídos para se alimentar.Uma média de 2 bilhões de pessoas não tem acesso a banheiros adequados.Os 50 maiores lixões do planeta vem trazendo riscos à vida para 64 milhões de indivíduos. Por ano, 600 mil crianças sofrem danos cerebrais devido à presença de chumbo em tintas.Hoje, os oceanos possuem 500 “zonas mortas”, cuja concentração de oxigênio é tão pequena que torna inviável a presença de vida marinha. Depósitos de substâncias químicas ameaçam poluir ainda mais gravemente a natureza e colocar a vida de mais seres humanos em risco. Portanto, refletir é preciso! E que a ONU tome as providências necessárias que cada caso requer.