Wellington Silva

Um Brasil superior com boa formação superior


Qual a base cultural das grandes civilizações, na Idade Antiga?

A filosofia.

E quem são estas civilizações, verdadeiros berçários culturais da humanidade, irradiadores de uma base profunda de conhecimento?

Os sumérios, egípcios, gregos, indianos e chineses.

De onde veio todo este conhecimento?

Do Oriente.

Para onde migrou tal conhecimento?

Para o Ocidente.

Onde surgiu a base conceitual da democracia e quem as disseminou?

Na Grécia Antiga, através de Sócrates e Platão.

E Sócrates nos diz que “a sabedoria começa na reflexão”.

Senhores, não lhes parecem um despropósito desmedido, insensato, imaturo e ignorante culpar a boa e velha filosofia pela “balbúrdia” ideológica tola, inconveniente e tão fora de moda nestes tempos bicudos de índices tão negativos para o Brasil, herança de governos passados?

Precisamos é gerar um Brasil superior com boa formação superior.

Mais atual que nunca, Platão nos faz refletir o seguinte:

– O ignorante afirma. O sábio duvida. O sensato reflete.

Por favor, anotem aí os dados:

De acordo com o IBGE, apenas 15% dos brasileiros possui ensino superior completo, sendo pretos ou pardos 8,8% e brancos 22%. Pessoas no Brasil com ensino superior de graduação: 25,7%, e com mestrado e doutorado, 32,9%. Os melhores índices de pessoas com formação superior concentram-se nas regiões Centro-Oeste (17,4%), onde está Goiás, e Sudeste (18,6%). A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE aponta que mais da metade dos brasileiros entre 25 e 64 anos não tem ensino médio. Uma média de 11,2% da população de 25 anos ou mais não possui qualquer instrução, mas não chegam a ser analfabetos. As taxas são mais altas nas regiões Norte e Nordeste, com 14,5% e 19,9%, respectivamente. O Brasil possui 11,8 milhões de analfabetos (Fonte: IBGE 2016). Entre os 46 países pesquisados pela OCDE, a Nação verde amarelo registrou o segundo maior nível de desigualdade de renda. O governo federal gasta cerca de US$ 3,8 mil por estudante no ensino fundamental e médio. Isso representa menos da metade do que os países pesquisados pela OCDE gasta.

Reduzir gastos com educação, principalmente a superior, não parece ser uma medida insensata contra o desenvolvimento moral, intelectual e de boa qualidade de vida do povo brasileiro?