Heraldo Almeida
A cultura da música

A música é a mais universal das artes. Sua presença se dá não apenas ao longo da história, mas também nas mais variadas formas e culturas. Não há civilização, grande ou pequena, que não possua sua própria expressão musical. A apreciação dessa arte não depende de língua ou nível cultural. É o prazer proporcionado por essa mistura de harmonia, ritmo, melodia e timbre o que realmente importa. Pois a música está diretamente ligada ao encadeamento de emoções.
As composições podem nos suscitar alegria ou tristeza, euforia ou paz de espírito. O espectro emocional é vasto e pode unir diversas pessoas em um contexto social através de um mesmo sentimento. Do tropicalismo brasileiro, ao punk londrino. Do samba carioca de Noel e Cartola ao blues americano de B.B. King e Muddy Waters. Alguns desses movimentos ganharam amplitude mundial. Nada mais natural já que a música é capaz de unir diferentes culturas. Afinal, os ritmos contagiam. A corda de violino que reproduz Beethoven fala à alma do ouvinte hoje, como falava ao compositor alemão 200 anos atrás.
Para melhor apreciar essa criação humana é importante adquirir cultura musical. Hoje, graças à tecnologia, as pessoas ouvem música com mais frequência. Quase o tempo todo. Mas poucas entendem de verdade essa arte. É importante lembrar que a música não se resume à sua função de entretenimento. É preciso, em primeiro lugar, abrir o nosso leque para além daqueles sons que nos parecem imediatamente agradáveis. Pois respeitar e entender a expressão musical de diferentes culturas e grupos expande a nossa visão de mundo.
Isso é importante para estimular uma maior tolerância à diferença. Uma necessidade cada vez maior em nossa sociedade moderna. Outro benefício da cultura musical irá surgir na maior referência para as pessoas que se iniciam no mundo da composição. É a falta de referências que ocasionam um cenário de empobrecimento musical. Quanto mais vasta a sua cultura nesse campo, mais rico e criativo o resultado das suas composições. Mas nada disso é mais importante do que o aspecto lúdico e educacional da música. (https://www.sabra.org.br/).
CURICACA: É uma ave da ordem dos Pelecaniformes da família Threskiornithidae. Seu nome popular é onomatopéico, semelhante ao som do seu canto, composto de gritos fortes. Conhecida, também, como despertador (Pantanal), carucaca, curicaca-comum, curicaca-branca e curicaca-de-pescoço-branco.
Quando a terra pediu socorro
Eu estava no morro batendo tambor
E a levada do Marabaixo
Armou o meu braço a seu favor
Binho/Zé Miguel
Espetacular
Foi um verdadeiro espetáculo o show ‘Mestres do Samba’, que aconteceu no sábado (16), no centro de Cultura Negra – Laguinho.
O projeto foi idealizado e realizado pelos 10 mestres de bateria do carnaval amapaense. Parabéns.
Emenda
Senador Davi Alcolumbre informou, durante o show ‘Os Mestres do Samba’, que aconteceu no sábado (16), no Centro de Cultura negra – Laguinho, que já tem uma emenda, de sua autoria, garantida para os desfiles das escolas de samba de 2023.
Internacional
Já em Caiena (Guiana Francesa) a Banda Wakelê, para temporada de shows, com os artistas amapaenses: Finéias Nelluty, Deize Pinheiro, Paulinho Queiroga, Nena Silva, Nelson Dutra, Boner Sousa. Boa sorte.
‘Negra da Luz’
Já lançado o primeiro disco da cantora e compositora amapaense, Mayara Braga, com 8 belas músicas de vários compositores brasileiros. O álbum ‘Negra da Luz’ está disponível nas redes sociais. Parabéns.
Site da cultura
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‘Serrado’
Título da música de Djavan, lançada em 1978, é uma das preferidas do artista por sua rica versatilidade melódica.
“Se o senhor me for louvado eu vou voltar pro meu serrado, por ali ficou quem temperou o meu amor e semeou em mim essa incrível saudade..”.
‘Ainda Laguinho’
Título da música de Heraldo Almeida e Osmar Júnior, vencedora do 1º Festival de Samba e Pagode do Amapá, em 1991. A obra foi gravada por Mayara Braga em seu primeiro disco, ‘Negra da Luz’.