Heraldo Almeida

Gaby Amarantos: Uma fábrica de novidades


Nascida e criada na periferia de Belém, bairro do Jurunas, Gabriela Amaral dos Santos já cresceu com a música. Suas origens são de uma família de sambistas, onde desde pequena já cantava e dançava nas rodas de samba da família. Antes de cantora profissional, a Gabriela foi coreógrafa de quadrilha junina, fez cursos de teatro e chegou a fazer pequenas apresentações na comunidade.

 

Canta desde os 15 anos, na paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus (Jurunas), mas apenas quando completou 18 anos, teve permissão para cantar nos bares da cidade, e assim começou a se apresentar cantando clássicos da MPB.

 

A rainha do Tecnobrega foi influenciada por cantoras como Clara Nunes, Ella Fitzgerald e Billie Holiday e pelos bregas Francis Dalva e Reginaldo Rossi, mas deixa claro que a sua maior influência está no bairro em que nasceu, onde tudo toca ao mesmo tempo.

 

Gaby Amarantos se autodefine como uma ‘fábrica de novidades ambulante’. Mesmo egressa de uma cena regional inserida em um contexto alternativo. A melhor parte desse sucesso é o fato de sua originalidade permanecer intacta, sem interferência do mercado. Ela avança sem desviar um milímetro de seu som, batizado de tecnobrega.

 

A ‘Beyoncé do Pará’ é a rainha dos terreiros high-tech de Belém, onde tudo começa com a guitarrada, gênero que, por si só, concentra boa parte da soma de sonoridades que caracterizam o tecnobrega, que inclui ritmos latinos como a cúmbia, e africanos como o zouk, além do tradicional carimbó, de ecos da Jovem Guarda e das batidas eletrônicas.

 

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Enquanto os homens exercem seus podres poderes
Motos e fuscas avançam os sinais vermelhos
E perdem os verdes
Somos uns boçais

Caetano Veloso

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Mastro

Associação Cultural Raízes da Favela vai realizar o ‘Marabaixo do Mastro’, domingo (9), em homenagem ao Dia das Mães. O evento será transmitido pela página da instituição, no Facebook, às 17h.

 

Literatura

Escritora amapaense, Esmeralda Santos agendou para o dia 13 de maio, às 15h, o lançamento de seus dois livros: ‘O Encanto do Boto’ e o ‘Sonho de Uma Menina’.

No final da programação será celebrada uma missa para marcar o evento. Transmissão pelos canais da artista, no Facebook e Instagram.

 

Dia municipal

Por iniciativa do vereador, Dudu Tavares (PDT), o Marabaixo ganha um dia especial no calendário de Macapá.

O parlamentar apresentou o projeto de Lei (tramitando) tornando o 16 de junho, o Dia Municipal do Marabaixo, além de elevá-lo a Patrimônio Cultural Imaterial de Macapá.

Em 2018 o Iphan reconheceu o Marabaixo como Patrimônio Cultural do Brasil, e existe uma Lei estadual do Dia Estadual do Marabaixo, em 16 de junho, de autoria do deputado Dalto Martins, falecido em 2012.

 

‘Tom nas Escolas’

O Instituto Antonio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, disponibiliza o acervo do cantor e compositor com imagens, fotos e manuscritos. As obras do artista estão à disposição nas mídias digitais.

 

União

Poeta Joãozinho Gomes e o cantor e compositor, Amadeu Cavalcante, são os autores da bela música ‘União’. Visite o canal de Amadeu (YouTube). “Um homem só faz verão, imaginai um milhão…”.

 

Música

O pianista, compositor e arranjador brasileiro Ricardo Bacelar, lançou o single ‘Nada Será Como Antes’ (música de Milton Nascimento/Ronaldo Bastos).

Participação especial da pianista, cantora e compositora, Delia Fischer. Baixe o álbum e ouça pelo: http://ricardobacelar.com.br/discografia/ao-vivo-no-rio.

 

Torcida organizada

São José lança uma nova torcida organizada, ‘Torcida Pit Bull Feroz’. O clube está se reorganizando para voltara brilhar no esporte amapaense.