Heraldo Almeida
História do Movimento MPB
A década de 1960 é considerada um período de ebulição na música brasileira. É quando passam a coexistir o samba, o jazz, a bossa nova, o sertanejo de raiz, a moda de viola, o baião nordestino, o rock e outros.
Esse período é considerado um marco para o cenário da música nacional. Compositores e intérpretes passam a mesclar influências da bossa nova com estilos sonoros produzidos nos Centros Populares de Cultura da União Nacional dos Estudantes.
O contexto era o da Ditadura Militar, que cassou direitos e restringiu a liberdade, censurando os movimentos culturais. É nessa conjuntura que jovens músicos começam a contestar o duro regime, criando letras inteligentes e de protesto, muitas vezes de forma disfarçada.
A partir dessa fase é popularizada a sigla MPB como marca de um movimento próprio de contestação social e política. Além disso, outros temas também foram abordados, como as relações amorosas.
Os Festivais de Música ou Festivais da Canção, realizados nos anos 60 e transmitidos na televisão, foram muito importantes para que músicos e compositores do período ficassem conhecidos.
São muitos os grandes nomes da MPB, sendo difícil listar todas as personalidades importantes desse gênero. Entretanto, podemos destacar o carioca Chico Buarque como um dos maiores representantes, ao lado de Caetano Veloso, Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Edu Lobo, Nara Leão, Elis Regina, Maria Bethânia, Gonzaguinha, Tom Zé, Os Mutantes, entre outros.
Há ainda o baiano Raul Seixas, que muda a era do rock nacional revelado pela Jovem Guarda. O artista impõe letras marcadas pela contrariedade à rotina, à exploração social e do trabalho.
Como movimento, a MPB também é manifestada pelo lirismo, com letras que abordam as relações amorosas. Nessa faceta da MPB, Chico Buarque é elevado a uma espécie de tradutor da alma feminina, revelando seus desejos, culpas e sonhos no estilo denominado “cantiga e amigo”. Manifestação semelhante é observada no trabalho de Caetano e Gil, além de outros, como Djavan, Gal Costa, Simone e Leila Pinheiro. (https://www.todamateria.com.br/).
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Ensaio
Nesta quinta (26) inicia a agenda de ensaios da bateria, cantores e músicos de Piratas Estilizados para o carnaval 2024.
A partir das 20h, na sede da escola, na Av. Padre M. da Nóbrega – Laguinho, entre as Ruas General Rondon e Eliezer Levy.
Nova Geração
Cantor, compositor e músico amapaense, Natai Santana é um artista da nova geração da cena musical amapaense.
Filho de Beto Oscar, também músico e consagrado cantor e compositor tucuju, o jovem nos representa. Parabéns.
Sambas
Liesa (RJ) e Liesap (AP) irão lançar seus álbuns com os sambas de enredos do carnaval 2024 na mesma data, 2 de dezembro, Dia Nacional do Samba.
Costa Norte
O Movimento Costa Norte estará de volta aos palcos com: Osmar Júnior, Val Milhomem, Zé Miguel, Amadeu Cavalcante e Joãozinho Gomes.
Sexta (27), no Sarau na Samaúma, a partir das 20h, na Praça da Samaúma em frente ao prédio do Ministério Público, no Araxá.
Novidade
Catatau é o mais novo intérprete de samba de enredo do carnaval amapaense. Ele é o microfone número 1 de Piratas Estilizados. Parabéns e boa sorte.
Artesanato
Artesãos amapaenses estão produzindo um material de alta qualidade e com valorização da matéria-prima tucuju. Merece o nosso destaque. Parabéns.
Taba
Novo disco de Patrícia Bastos, ‘Voz da Taba’ será lançado no dia 27 de outubro em todas as plataformas digitais. O nome do álbum é, também, uma música de Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes.
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