Cidades

20% das internações são por doenças crônicas, revela Sesa

Os dados de 2015 também apontam que, desse total, os agravantes dessas doenças representaram 56% dos óbitos de todo o Estado, com destaque para as doenças do aparelho circulatório que estão em primeiro lugar dos óbitos com 18,25%.


Um levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) revelou que as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) como hipertensão, diabetes, renais, problemas circulatórios e câncer, representaram quase 20% das internações da rede pública de saúde.

Os dados de 2015 também apontam que, desse total, os agravantes dessas doenças representaram 56% dos óbitos de todo o Estado, com destaque para as doenças do aparelho circulatório que estão em primeiro lugar dos óbitos com 18,25%.

O que todas essas doenças têm comum é que na maioria dos casos elas podem ser prevenidas ou controladas.

Os principais fatores de risco para as doenças crônicas podem ser revertidos e, com mudanças no estilo de vida, é possível controlá-los com atividades físicas, alimentação saudável, além de evitar o consumo de álcool e tabagismo.

O acompanhamento e controle dessas doenças deve ser feito através de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município, que deve ser a porta de entrada desses pacientes na rede de Atenção Básica.

Nas UBSs é possível ter acompanhamento médico, fazer exames laboratoriais de rotina, além de aconselhamento nutricional.

Os hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) devem ser o último recurso desses pacientes quando, mesmo monitorada, a doença apresentar complicações.

A prevenção é o melhor caminho tanto para garantir a qualidade de vida do paciente quanto para evitar internações desnecessárias, o que garante um fluxo menor de pacientes nas unidades de média e alta complexidade.

Os grupos de apoio também são importantes ferramentas tanto para prevenir como tratar com orientações sobre como conviver com a doença, suas inter-relações, complicações, implicando a necessidade de mudanças de hábitos de vida, além do compartilhamento de informações e dificuldades.

A coordenadora estadual de Doenças Crônicas, Fadianne Soares, afirma que é importante incentivar essa integração entre as unidades de saúde dos municípios e Estado. “Um depende do outro, porque mesmo com o controle o usuário pode ter uma intercorrência e pode precisar de uma atenção hospitalar especializada, mas a atenção básica tem a obrigação e o dever de acompanhar esses grupos de risco”, finaliza.


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