21,4% da população de Macapá diz ter diagnóstico médico de hipertensão
Entre as pessoas da capital a doença atinge 19,5% de mulheres, enquanto 23,4% são homens.

Dados inéditos da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas de 2017 (VIGITEL), do Ministério da Saúde, apontaram que 21,4% da população de Macapá (AP) tem diagnóstico médico de hipertensão arterial. Os dados foram divulgados na semana passada em alusão ao Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Entre as pessoas da capital a doença atinge 19,5% de mulheres, enquanto 23,4% são homens.
O percentual da população geral permaneceu estável. De acordo com o estudo, 24,3% da população das capitais do país se referiram com a conhecida “pressão alta”. As mulheres, ainda, continuam com maior índice em relação aos homens, tendo registrado 26,4% contra 21,7% deles.
O Rio de Janeiro (RJ) se destaca nesse crescimento, e se mantém pelo segundo ano consecutivo como a capital brasileira com o maior percentual de hipertensos.
A hipertensão arterial é uma doença crônica determinada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. A doença é um dos principais fatores de risco para a ocorrência do acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.
Para a prevenção da doença, o Ministério da Saúde recomenda que a população adote alguns hábitos saudáveis, como a prática de atividade física regular e uma alimentação com baixo teor de sal. Para o tratamento, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde e pelo programa Farmácia Popular. Para retirar os remédios, é preciso apresentar um documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do prazo de validade, que são 120 dias.
Deixe seu comentário
Publicidade
