4ª Conferência Estadual de Cultura debate os desafios e oportunidades para o setor
Evento realizado pelo Governo do Amapá, que segue neste sábado, 27, reúne representantes, sociedade civil e agentes culturais

Após 10 anos sem ser realizada, a 4ª Conferência Estadual de Cultura volta a ser destaque na representatividade cultural do Amapá. Nesta sexta-feira (26), em Macapá, o evento que tem como tema: “Democracia e Direito à Cultura”, reuniu representantes do Governo do Amapá, sociedade civil e agentes do setor para discutir os desafios e oportunidades no cenário amapaense.
O primeiro dia da conferência foi marcado pela abertura com uma das manifestações culturais mais autênticas do Amapá, o marabaixo. Durante a programação, houve a apresentação dos delegados eleitos nas etapas municipais, bem como de lideranças populares e gestores da cultura. Na ocasião, foi aprovado também o regimento da conferência pela assembleia geral formada por todos os participantes.
A programação da 4ª Conferência Estadual de Cultura é realizada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com o Conselho Estadual e Ministério da Cultura. A secretária de Estado, Clícia Vieira Di Miceli, reforçou que as conferências são momentos únicos de afirmação democrática e de apontamentos para a construção de políticas públicas.
“Estamos reunidos para debater as melhores escolhas para o setor cultural em todos os municípios. Aqui, temos representantes e fazedores de cultura de todo o Amapá, pois é importante a contribuição de diferentes perspectivas na construção de propostas para levarmos para a Conferência Nacional de Cultura. Daqui, sairão delegados que irão representar nossos interesses e afirmações, e durante esses encontros, sociedade civil e Governo têm a oportunidade de mobilizar e fortalecer redes e conexões sobre as necessidades de cada território”, relata a secretária.
Além de um painel de esclarecimentos sobre a aplicação da Lei Paulo Gustavo no Amapá, houve debates sobre o Plano Estadual de Cultura, composição de comissões e propostas para a reformulação do sistema de eleições do Conselho Estadual de Política Cultural.
“Este é um momento histórico. A partir da retomada do Ministério da Cultura, o Governo Federal assumiu esse compromisso de realização da Conferência, um espaço democrático onde conseguimos exercer o diálogo entre gestão e trabalhadores culturais. É um momento de reflexão crítica, mas também de promoção de políticas públicas”, afirma Rayane Penha, representante do Ministério da Cultura.
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